Os EUA estão a atravessar uma pandemia de não-vacinados.
Tendo em conta que as vacinas protegem as pessoas de consequências graves da doença, quem tem morrido são precisamente os negacionistas que não se vacinam. Todos os dias existem notícias sobre essas mortes de não-vacinados.
Olivia Guidry, uma enfermeira norte-americana de 23 anos especializada em cuidados intensivos, paradoxalmente questionava as vacinas nas suas redes sociais. Na sua conta de Twitter chegou mesmo a dizer que a vacina manipulava o ADN das pessoas e recomendou que os seus seguidores não tomassem a vacina: “Do. Not. Get. It. It’s not safe”.
Só para esclarecer: as vacinas (da Pfizer e da Moderna) utilizam o ARN mensageiro, que existe em todas as células vivas. A vacina não modifica o ADN das pessoas. Geneticamente, não acontece nada às pessoas.
O facto desta enfermeira não saber a diferença entre ARN e ADN, nem sequer saber que as vacinas não afetam o ADN, é um alerta para a falta de pensamento crítico que existe nos cursos superiores.
Olivia Guidry faleceu por COVID-19.
Os seus pais estão internados, também vítimas da COVID-19.
1 comentário
Oi? Uma enfermeira que não sabe a diferença entre ADN e ARN? Pauta que partiu! Conheço essa diferença desde que terminei o Ensino Fundamental (antes de ingressar no Médio), isso porque a qualidade do ensino público no Brasil é bastante questionável. Calcula uma enfermeira (que diferente da auxiliar e da técnica de enfermagem DEVE cursar o Ensino Superior) então: ela tinha a OBRIGAÇÃO de conhecer essa diferença, mesmo que a genética não fosse sua especialidade, uma vez que esse conhecimento é considerado basilar por qualquer academia de ciências (independente do país).