Tradução livre:
O argumento anti-vacinas de que a pessoa deve recusar as vacinas porque não se sabe o que elas contém, faz pouco sentido.
As pessoas que assim argumentam fartam-se de tomar comprimidos analgésicos, anti-histamínicos ou para a indigestão gástrica, além de comprarem no supermercado batatas fritas ou puré de batata para comerem em casa, sem sequer saberem todos os ingredientes que eles contém.
Essas pessoas nunca olham para os ingredientes do que ingerem, mas para as vacinas tornam-se especialistas instantâneos em transmissão dos vírus e em ácido ribonucleico mensageiro.
4 comentários
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Se é que percebi corretamente, ao fanático ignorante ainda se pode desculpar muita coisa.
Agora o fanático com habilitações acima da média não só é indesculpável como se torna muito perigoso.
Veja-se o caso do juiz negacionista, recentemente condenado pelos seus pares.
E ele insiste, não desiste e, pior, já leva uma pequena multidão de imbecis atrás dele.
Como combater este fenómeno?
Alguém sabe?
Author
Tendo em conta até a discussão com os polícias, pareceu-me neste caso ser uma questão de ego.
Quanto aos seguidores, isso infelizmente não parece existir uma fórmula mágica…
Basta ver a quantidade de seitas religiosas que continuam a proliferar, sendo que as pessoas seguem cegamente o líder, diga ele o que disser, incluindo quando diz que devem matar-se, como aconteceu em Waco ou em Jonestown.
Infelizmente, a mente humana tende a ser seguidora… 🙁
Waco? Não conheço este caso. O de Jonestown é aquele do auto envenenamento em nome de Jim Jones. Acertei?
Author
Waco com o líder David Koresh:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerco_de_Waco
Sim, acertou. É o do Jim Jones.
Em ambos os casos, como em muitos outros, os seguidores eram constituídos por vários tipos de pessoas, incluindo pessoas licenciadas, doutoradas, supostamente muito inteligentes, e no entanto, deixaram-se levar pelas crenças e pelas manipulações do líder.