Risco de infeção

Crédito: The Conversation

Cálculos feitos a partir de dados de vacinação e infeção na Austrália mostram que a socialização entre duas pessoas não-vacinadas inclui um risco enorme de ambas as pessoas ficarem infetadas com COVID-19 (se uma delas estiver infetada).

Se a pessoa A estiver vacinada e a pessoa B não, e se a pessoa B estiver infetada, então a pessoa A tem um risco 10 vezes menor de ficar infetada com COVID-19.

Se a pessoa A estiver vacinada e a pessoa B não, e se a pessoa A estiver infetada, então a pessoa B tem um risco 20 vezes menor de ficar infetada com COVID-19.

Se ambas as pessoas estiverem vacinadas, e uma delas ficar infetada com COVID-19, então o risco da outra pessoa ficar infetada com COVID-19 é 200 vezes menor!

Fonte: The Conversation.

3 comentários

    • josé Fernandes on 29/10/2021 at 17:32
    • Responder

    Boa tarde.
    Esta cruzada que tem vindo a fazer a favor da vacinação, é louvável.
    Por isso e para que se não transmitam dados menos fiáveis, creio que o penúltimo parágrafo deste seu post tem uma imprecisão.
    quando diz “Se a pessoa A estiver vacinada e a pessoa B não, e se a pessoa A estiver infetada, então a pessoa B tem um risco 20 vezes menor de ficar infetada com COVID-19.”

    creio que pretendia dizer:
    “Se a pessoa A estiver vacinada e a pessoa B não, e se a pessoa A estiver infetada, então a pessoa B tem um risco 20 vezes MAIOR de ficar infetada com COVID-19.”
    Pode esclarecer?
    obrigado

    1. Olá José Fernandes,

      Não.
      Está certo.

      Ser “menor” ou “maior” é sempre em relação a alguma coisa.
      Por exemplo, eu sou maior que o meu cão, mas sou menor que a Torre Eiffel.
      O “maior” ou “menor” não é uma atribuição absoluta: é sempre em relação a alguma coisa.

      Neste caso, a comparação (a base) é em relação à socialização entre duas pessoas não vacinadas.
      O risco maior é entre duas pessoas não vacinadas.

      Todos os outros riscos são menores.

      Assim, se duas pessoas estiverem a falar, e uma delas estiver vacinada, se fôr a pessoa vacinada que estiver infetada, como ela transmite menos o vírus, então a outra pessoa (não-vacinada) tem um risco 20 vezes menor de ficar infetada. (em relação a ambas as pessoas não estarem vacinadas).

      Mas eu percebi a sua interpretação.
      Isto também poderia ser dito desta forma: se ambas as pessoas não estiverem vacinadas, o risco é 20 vezes maior (em relação a uma das pessoas estar vacinada).
      No entanto, neste caso, estamos a mudar a “base de comparação”.

      Consegui clarificar?

      abraço!

      • Jonathan Malavolta on 29/10/2021 at 21:17
      • Responder

      Explicando em termos que um leigo consiga entender:
      A vacina não apenas evita que o vacinado contraia a doença, ela evita também que o vacinado transmita a doença, caso já esteja com ela.

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