Nov 05

Tempestades geomagnéticas frequentes

Desde a semana passada que o Sol tem tido algumas ejeções de massa coronal (CMEs) na direção da Terra, o que tem levado a belíssimas auroras nas latitudes mais elevadas, nomeadamente no Canadá, EUA, Islândia, Suécia, Finlândia, etc.

Na quarta-feira à noite, a tempestade solar que atingiu a Terra foi de uma intensidade forte (G4).
No seu caminho para a Terra, esta CME absorveu uma outra mais lenta que também vinha na direção do nosso planeta. Existiu uma “fusão” de massas coronais. Assim, esta tempestade foi apelidada de “canibal”.
“O modelo computacional prevê um aumento de 250 km/s na velocidade do vento solar, aproximadamente, e 6 vezes em densidade.”

Estas CMEs que saíram do Sol e que atingiram a Terra produziram belíssimas auroras:

Crédito: Mark Duffy

Crédito: Christopher Mathews

Crédito: Ayumi Bakken

Crédito: Lyndon Anderson

Carlos Oliveira

Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.

Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.

Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).

Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.

Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.

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