Luís Marques Mendes, no Jornal da Noite, na SIC, aqui, mostrou alguns dados muito interessantes, que permitem tirar ilações sobre a eficácia da vacinação.
Portugal continua a ter uma taxa de vacinação elevada, sendo a melhor da Europa e uma das melhores do mundo.
As consequências deste sucesso são claras: a doença COVID-19 tem os números controlados em Portugal, e por isso não são necessárias fortes restrições ou confinamentos.
As vacinas funcionam!
Ao contrário de Portugal, o resto da Europa tem uma taxa de vacinação boa, mas muito inferior ao esperado.
Existem mais de 350 milhões de Europeus que são elegíveis para a vacina, mas que decidem não se vacinar.
Por isso é que em vários países da Europa voltaram as restrições, os confinamentos e medidas mais duras contra a circulação das pessoas.
O curioso é, nesses países, terem voltado as manifestações dos negacionistas anti-vacinas.
Isto é bastante irónico: a razão principal para a existência de restrições e confinamentos é precisamente devido às pessoas não estarem protegidas. Ou seja, a culpa das restrições é dos negacionistas! Mas depois, são eles que vêm para a rua manifestar-se contra essas mesmas restrições que causaram.
No mundo, por continente, cerca de 55% das pessoas estão vacinadas.
No entanto, em África, somente 7% das pessoas estão vacinadas.
Mais uma vez, existe aqui uma ironia latente: em África, as pessoas querem ser vacinadas e não existem vacinas. Na Europa, nos EUA, etc, existem muitas vacinas disponíveis, mas as pessoas não querem ser vacinadas.
Faz-me lembrar este provérbio:
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