A variante Omicron tem criado algum pânico a nível internacional.
Pouco sabemos ainda sobre esta variante.
O pouco que se sabe, por estudos não revistos, é que esta variante é mais transmissível mas aparentemente menos severa (ou seja, os efeitos da variante são leves, não levando a mais hospitalizações ou mortes).
Agora, foi feito um estudo preliminar no “mundo real” (sem ser em laboratório), em Inglaterra, sobre a variante Omicron.
Podem ler o artigo científico, aqui.
O estudo mostrou que:
– 6 meses após a toma da 2ª dose da vacina Astrazeneca, a vacina torna-se ineficaz contra a variante Omicron.
– 6 meses após a toma da 2ª dose da vacina Pfizer, a proteção da vacina é reduzida para somente 40% contra a variante Omicron.
No entanto, se a pessoa tomar a dose de reforço, 2 semanas após a toma da vacina, a proteção é restaurada.
Com a 3ª dose da vacina Astrazeneca, a pessoa fica com uma proteção de cerca de 70% contra a variante Omicron.
Com a 3ª dose da vacina Pfizer, a pessoa fica com uma proteção de mais de 75% contra a variante Omicron.
Como comparação, note-se que a vacina da Pfizer providenciava uma proteção superior a 90% contra a variante Delta.
Reitero que este é um estudo preliminar, em pessoas que já tinham 2 doses da vacina Astrazeneca ou Pfizer.
O estudo foi realizado em somente 581 pessoas.
E foi feito com base em infeções sintomáticas: ou seja, a pessoa ficou infetada e com sintomas da doença COVID-19.
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