Como temos dito várias vezes, Israel é um laboratório vivo do vírus.
Como Israel é o país que começa a implementar inicialmente as medidas (sejam vacinação ou restrições), é possível ver se determinadas medidas funcionam ou não, num contexto real, entre a população.
O desporto, sobretudo o futebol, como tem uma testagem intensiva, também permite ver certos padrões do vírus antes desses efeitos serem visíveis na população como um todo.
Recentemente, nos 3 grandes clubes portugueses, tivemos jogadores a testarem positivo à COVID-19 pela segunda vez. Foram os casos de Grimaldo (Benfica), Ugarte (Sporting) e Luis Diaz (Porto).
Este é um padrão que, agora, também se começa a ver pela população.
E já existem algumas conclusões que se podem tirar dos estudos preliminares feitos até ao momento:
– existe um enorme risco de reinfeção com a variante Omicron: 3 vezes superior às outras variantes.
Ou seja, mesmo que a pessoa tenha sido infetada no passado, tem na mesma alguma probabilidade de ser infetada novamente.
– a reinfeção é, normalmente, feita com outra variante.
Ou seja, se a pessoa foi infetada anteriormente com a variante Delta, é bastante provável que não seja reinfetada com a mesma variante Delta; no entanto, é provável que seja reinfetada com a variante Omicron.
– a reinfeção provoca doença menos grave que a infeção inicial.
Caso a pessoa esteja reinfetada e vacinada, então o risco de ter sintomas graves é muito baixo.
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