Quando cortamos as cebolas (onions, em inglês), costumamos chorar.
Nas cozinhas da nossa casa temos o “bulbo da cebola: um broto que fica debaixo da terra, revestido com a bainha das folhas. A cebola absorve o enxofre da terra, que é o principal responsável por nos fazer chorar.”
Quando cortamos uma cebola, libertamos uma grande quantidade de substâncias do seu interior, incluindo os compostos de enxofre, que evaporam rapidamente.
O “sulfóxido de tiopropanal / sin-propanetial-S-óxido (C3H6OS) é um gás formado no corte desse vegetal que gera um ácido fraco, que ao entrar em contacto com a água existente nos nossos olhos, causa ardor nos olhos. Assim, como um mecanismo de proteção, as terminações nervosas das córneas fazem as glândulas lacrimais produzirem as lágrimas. Contudo, isso só piora a situação, porque há mais água para reagir com o sulfóxido de tiopropanal e formar ainda mais ácido.”
Agora, quer no EUA quer no Reino Unido, existem as onions e as sunions.
As sunions são cebolas que não fazem chorar.
Após cerca de 25 anos de experiências na agricultura, os investigadores-produtores conseguiram criar estirpes de cebolas mais doces e suaves que não provocam lágrimas ao serem cortadas.
Ou seja, os investigadores-produtores conseguiram reduzir a quantidade de enxofre que é libertado quando cortamos a cebola.
Note-se que estas sunions não são geneticamente modificadas.
São cultivadas de forma natural (como as cebolas normais), tendo sofrido cruzamentos naturais para chegarem ao resultado final.
É uma evolução “natural”, dirigida pelo Homem. Como as galinhas e os cães, por exemplo.
Fontes: Visão, UOL, The Guardian, Skynews, Euronews.
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