Pintar asteróide para o desviar
Existem potencialmente várias formas de desviar asteróides (aqui), se a técnica fôr aplicada com vários meses de antecedência.
Uma dessas técnicas será feita com a missão DART (aqui).
Agora, o astrónomo Jonathan Katz apresenta outra técnica: pintar o asteróide perigoso com tinta metálica (lítio ou sódio), faria o asteróide refletir mais luz solar, e assim, gradualmente, mudaria a sua trajetória. A mudança seria muito pequena, mas ao longo de dezenas de anos, poderia ser o suficiente para o desviar da Terra.
A ideia de pintar asteróides não é recente (aqui), mas tem a enorme limitação de que o asteróide precisa ser descoberto (e calculada a sua órbita/trajetória) dezenas de anos antes da potencial colisão com a Terra.
Fontes: artigo científico, Astronomy, Canal Tech.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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