A vacina com tecnologia mRNA (Pfizer e Moderna) é eficaz e segura. A duração é relativa.
“Como em todas as vacinas, a eficácia vai decrescendo com o tempo.
Por isso é que com todos os medicamentos e vacinas, são precisas novas doses após algum tempo (ninguém toma um ou dois comprimidos contra uma doença, e pensa que fica imediatamente curado). Os bebés, por exemplo, tomam 4 doses (reforço) de vacina contra a tosse convulsa, em somente 2 anos.
Os reforços, as novas doses, da mesma vacina são absolutamente normais. O mesmo se passa aqui, na vacina contra a COVID-19: são necessárias novas doses, de reforço, periodicamente.”
A dose de reforço foi dada ainda este ano, por isso a duração tem sido estudada em amostras reais, da população.
Saíram recentemente os primeiros dados da duração da eficácia da dose de reforço, através de estudos feitos pelo CDC nos EUA, sobretudo em pessoas mais velhas (as primeiras a terem a dose de reforço).
Os resultados mostram isto:
A eficácia da dose de reforço (na prevenção de hospitalizações) é excelente inicialmente: após 2 meses, ainda é de 87%.
No entanto, essa eficácia desce para 66% após 4 meses.
Sendo que após 5 ou mais meses, a eficácia decresce para 30% ou menos.
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