Como já expliquei na crítica ao 1º episódio da nova série Cosmos, aqui, “Giordano Bruno não foi condenado à fogueira pela Inquisição devido às suas ideias científicas, nomeadamente pela sua crença num Universo infinito, pela sua crença em vários mundos, pela sua crença de que o Sol estava no centro do sistema solar, pela sua crença de que a Terra era somente um planeta como os outros a orbitar o Sol, ou pela sua crença que outras estrelas seriam como o Sol com mundos a orbitá-las. (…) Bruno foi condenado pelas suas ideias religiosas.”
No entanto, popularmente, existe o mito de que Giordano Bruno foi um mártir da ciência no ano 1600.
Neste cartoon, vemos esse mito propagado.
No entanto, se retirarmos as asneiras do texto, o que fica é o que realmente se passou: as ideias de Giordano Bruno eram baseadas nas suas crenças religiosas e não tinham qualquer sustentabilidade científica.
Daí o cartoon ter ido mais além e até ter gozado/brincado com as ideias de Bruno.
O executor diz: “Tu acreditas mesmo que vivemos na superfície de uma rocha que roda (sobre o seu eixo) no espaço? A sério que acreditas que estamos sobre uma rocha que anda pelo espaço? E acreditas que esta rocha anda à volta de uma bola de fogo? É isso em que acreditas?”
Giordano Bruno responde: “Bem, quando colocas as coisas dessa forma, realmente parece absurdo, parece que estou louco.”
O executor responde: “Pronto, é só isso que dizemos.”
E realmente tem razão: se vivêssemos há, por exemplo, 3000 anos atrás, certamente que acharíamos absolutamente estúpido imaginar que vivemos na superfície de uma mera rocha que anda a vaguear pelo espaço.
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