Saiu o mais recente Relatório Mundial da Felicidade.
Apesar de ser um relatório subjetivo, baseado em critérios discutíveis, ele é avaliado por especialistas independentes.
Os critérios/variáveis estudados são: PIB per capita real, assistência social, expectativa de vida saudável, liberdade para fazer escolhas (decisões importantes), generosidade e perceções de corrupção.
Note-se que alguns destes critérios são bastante subjetivos: depende do que a pessoa sente em relação a esse assunto.
Mas a verdade é que a felicidade também é subjetiva e depende do que a pessoa sente na altura…
Crédito: Índice Mundial da Felicidade / Country Economy
Sem surpresa, pelo quinto ano consecutivo, a Finlândia é o país mais feliz do mundo.
Paradoxalmente, durante estes anos, é surpreendente que os Finlandeses se sintam mais felizes e simultaneamente sofram bastante de depressão e ansiedade (devido a poucas horas de luz durante muito tempo), o que os leva a ter (juntamente com a Suécia, Noruega, etc) elevadas taxas de suicídio. No entanto, recentemente, os governos destes países desenvolveram serviços para ajudar a saúde mental das pessoas, o que diminuiu dramaticamente o número de suicídios.
Nos 8 primeiros lugares, estão os países da Europa do Norte (Finlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia), juntamente com outros países europeus (Países Baixos mais a norte, Luxemburgo e Suíça).
Nos 20 primeiros lugares, estão 16 países europeus.
No relatório deste ano, Portugal encontra-se no 56º lugar, o que é uma ligeira melhoria em relação a anos anteriores.
O Brasil está em 38º lugar, o que é uma ligeira diminuição em relação a anos anteriores.
Vejam esta excelente reportagem na CNN Portugal, sobre a felicidade na Finlândia, aqui e aqui.
“Os finlandeses apresentam-se como os mais felizes do mundo, mas como é que um país que passa metade do ano de noite, com temperaturas geladas pode ser o mais feliz?
Explicam que é tudo muito mais simples e transparente. A maioria gosta de pagar impostos, o governo é maioritariamente feminino, toda a gente tem o direito de usufruir da natureza e as políticas sociais são das mais generosas do mundo.
O maior problema parece ser apenas a fronteira com a Rússia, mas por enquanto a Finlândia também é o país mais seguro do mundo.”
Vejam também esta entrevista muito interessante ao psicólogo Tiago Pereira, na CNN Portugal, dos 40 aos 48 minutos, aqui.
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