Já falamos da tecnologia Deepfake, que pode ser utilizada para o bem (aqui) ou para o mal (aqui).
Torna-se cada vez mais difícil distinguir vídeos reais de vídeos falsos.
E tendo em conta que agora, desde a pandemia, se utiliza cada vez mais as reuniões online, então o risco aumenta vertiginosamente que “do outro lado” não esteja uma pessoa real.
Foi o que aconteceu recentemente quando o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, se reuniu online, separadamente, com os autarcas de Berlim, Madrid e Viena, para discutir assuntos relacionados com a guerra.
O problema é que não era Vitali Klitschko, mas sim um deepfake.
Durante a vídeo-chamada, feita pela plataforma Webex, em termos visuais ninguém suspeitou de nada.
No entanto, durante a conversa, o suposto Vitali pediu que os refugiados ucranianos na Alemanha voltassem à Ucrânia, o que fez desconfiar a autarca de Berlim… porque em termos de segurança, não faria sentido fazer voltar mulheres e crianças para um local de guerra.
Créditos: Der Spiegel, Observador, CNN Portugal.
Es gab keine Anhaltspunkte dafür, dass die Videokonferenz nicht mit einer echten Person geführt wird. Allem Anschein nach handelt es sich um Deep Fake. Das LKA Berlin, Staatsschutz, ist eingeschaltet. https://t.co/SWgvn9JRNR pic.twitter.com/soWNZwuQAb
— Senatskanzlei Berlin (@RegBerlin) June 24, 2022
1 comentário
Como diria o Kiko, personagem criado por Chespirito (Roberto Goméz Bolaños) e vivido pelo ator Carlos Villagrán:
“Que coisa, não!?”