William Herschel descobre um novo planeta em 1781

Leiam aqui um artigo interessante de Pedro Cotrim, sobre a descoberta de Úrano por parte do astrónomo e músico/organista William Herschel.

Deixo alguns excertos para avivar a curiosidade:

O artigo começa pelo contexto dos céus: durante toda a existência da Humanidade, só se conheciam 7 “planetas” no céu: Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno… Sol e Lua.
O número 7 “sempre foi um número místico”…
Aliado ao misticismo, vem a astrologia. Supostamente, o movimento destes planetas pelo céu influenciava as pessoas.

Depois, o artigo passa para Copérnico:
“Copérnico, o eclesiástico Copérnico, sempre duvidou dos poderes sobrenaturais dos planetas e dos signos e é óbvio que a história lhe deu razão. (…) Estabeleceu o sistema heliocêntrico, mas enfrentou ferozes críticas da Igreja e dos outros cientistas. (…) Ao clero agradou a questão de detractar a astrologia, pois o livre arbítrio sempre foi uma proposta de Cristo, mas desagradou questão do Sol no lugar da Terra.”

Seguidamente, o artigo fala sobre a descoberta de Herschel em 1781: foi observada uma “estrela” azulada muito ténue, que Herschel assumiu que era um cometa. Afinal, não poderia ser um planeta, porque só existiam 7.

“Quem era afinal este compositor que compunha também nos céus? Os astrónomos tentaram seguir a órbita acentuadamente elíptica daquele novo cometa, mas não obedecia a nenhum pressuposto.”

Após se confirmar que era realmente um planeta, “subitamente o Sistema Solar deu um salto de quase 1500 milhões de quilómetros”.

Por fim, veio a problemática do nome do novo planeta: “Na comunidade científica quis-se dar-lhe o nome do astrónomo, mas William Herschel nunca achou bem, tendo contraproposto Georgium Sidus, a «estrela de Jorge», homenageando deste modo o rei que lhe patrocinou os trabalhos. Houve ingleses que lhe quiseram chamar Neptuno, arranjando um significado celeste para o grande império marítimo, mas surgiu a ideia de Úrano, pai de Saturno e avô de Júpiter, sendo sucessiva a ordenação cronológica familiar.”

Leiam todo o artigo de Pedro Cotrim, no Portal Ver, aqui.

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