O polémico diretor da Agência Espacial Russa, Roscosmos, foi demitido do seu cargo por Vladimir Putin.
Dmitry Rogozin utilizava as suas contas nas redes sociais, e as contas da agência espacial, para defender a invasão da Ucrânia por parte da Rússia e para ameaçar os países ocidentais.
Assim, prejudicava a cooperação das diversas nações no espaço, nomeadamente na Estação Espacial Internacional e em missões a Marte.
Durante o seu reinado de pouco mais de 4 anos à frente da Roscosmos, Rogozin viu a indústria espacial russa continuar o seu declínio, sendo que perdeu o monopólio do envio de foguetões (Soyuz) para a Estação Espacial Internacional.
Muito provavelmente devido às suas posições políticas nacionalistas extremadas, ele irá agora ser colocado num emprego de relevo na Ucrânia ocupada pela Rússia (por exemplo, liderando as repúblicas ucranianas de Donetsk e Lugansk).
Yuri Borisov, que era o vice-primeiro-ministro de Putin, é agora o novo diretor da Roscosmos.
Borisov era responsável pelo complexo militar-industrial russo, que já incluía o setor espacial (utilizar o espaço de forma militar).
Quase ao mesmo tempo em que este anúncio era feito pelo Kremlin, a NASA anunciou um acordo com a Roscosmos para trocarem lugares nas naves que vão para a Estação Espacial Internacional: a Dragon da SpaceX, além de astronautas americanos e europeus, também vai levar alguns cosmonautas russos; e a Soyuz vai levar alguns astronautas norte-americanos.
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