O Jornal das 8, da TVI, tem uma rubrica chamada Preto no Branco, que avalia/verifica algumas informações que são divulgadas nas diversas plataformas.
Gostei do segmento sobre o conteúdo dos hinos, em que são dados vários exemplos de hinos bizarros.
Vejam o interessante segmento, na TVI, aqui.
Já há mais de 2 décadas que sou contra a letra do hino português: para mim, não faz qualquer sentido, em pleno século XXI, em que temos uma força militar ínfima, termos um hino a exaltar o combate “aos canhões”. Parece-me um hino arcaico.
Preferia que Portugal tivesse um hino a exaltar os seus feitos históricos e o seu futuro.
Mas a verdade é que não é só Portugal que está preso nesta mentalidade pequenina, em termos de hinos.
Outros países ainda fazem pior, tendo países vizinhos nos seus hinos: são hinos que parecem de ressabiamento.
Mas trago aqui este tema porquê?
Porque o hino do Gabão é espetacular: não só é inspirador, como tem partes contra a pseudociência!
O hino do Gabão diz, literalmente, que o Gabão devia banir os feiticeiros, chamando-lhes enganadores que semeiam veneno e espalham o medo.
Fantástico! 🙂
Podemos ter mais hinos a promover a extinção dos vigaristas?
Podemos ter mais hinos educativos, que digam que pseudos são mentirosos que se aproveitam da ignorância das pessoas para lhes meterem medo com falsidades?
1 comentário
Todo o Hino de Portugal é uma exaltação do passado e um chamamento para o futuro.
Aquilo a quqe chama “… exaltar o combate “aos canhões” eu (e outras pessoas) eu digo que é uma metáfora apelando à nossa coragem de continuar a sermos fores, mesmo com “…uma força militar ínfima”. ela é da dimensão que é necessária e, principalmente, de acordo coma vontade do Povo… afinal de contas foi o povo que através de exigências levaram os sucessivos governos a reduzir as Forças Armadas (mas que continua hipocritamente a chamar por elas quando as cosias se complicam).
Não me parece que um novo hino vá definir melhor a forma como nascemos, crescemos e o orgulho que sentimos em ser portugueses.
Uma nova letra (hino) teria inevitavelmente um cunho politico (coisa que o actual não tem) e temo que houvesse referencias às ondas hipócritas dos modernismos de hoje.
Seria interessante ver cada partido a querer ter uma estrofe (pelo menos) que o representasse.
Nááááá. Como está está muito bem e representa-nos, enquanto nação valente e imortal, muito bem.