Na semana passada, aqui, escrevi que a China iria nesta segunda-feira (31 de Outubro) “fazer mais um lançamento do foguetão Long March 5B, de modo a enviar mais um módulo para a Estação Espacial Chinesa Tiangong.
Se um dos propulsores tiver mais uma reentrada descontrolada na atmosfera, já se fica com um padrão de que a China optou por não seguir as normas internacionais de segurança no que diz respeito à reentrada na atmosfera de objetos de forma controlada.”
Afinal, já seriam vários casos (4, desde 2020), em que um propulsor do Long March 5B acabaria numa queda descontrolada.
E realmente aconteceu.
No dia de hoje, durante algumas horas, não se soube onde iriam cair os detritos do propulsor.
Alguns potenciais locais de queda eram Portugal e Espanha. Isto até levou a restrições no espaço aéreo espanhol e ao cancelamento de alguns vôos em Espanha.
Felizmente, os detritos caíram no Oceano Pacífico.
O objeto partiu-se em dois pedaços, sendo que um deles caiu mais a sul e um outro caiu mais a norte: ambos no Oceano Pacífico.
Este parece ser, assim, um novo modus operandi da China: ignorar as normas internacionais e deixar cair segmentos de foguetões de forma aleatória.
1 comentário
Está duro de engolir que, com tanto avanço tecnológico, a China opte por descartar as medidas de segurança e de queda controlada.