Crédito: China Daily
Os pêssegos em calda têm estado a desaparecer dos supermercados na China: têm sido vendidos em grandes quantidades.
E tudo porque nas redes sociais chinesas foi lançado o boato de que esses pêssegos enlatados curam as pessoas da COVID-19.
Até lhes foi atribuído o rótulo de “the healing magic medicine” (a medicina da cura mágica).
Existiu até quem sugeriu que estes pêssegos enlatados (e não os naturais), deviam estar cobertos pelos seguros de saúde.
O problema do açambarcamento deste produto (e consequente falta nos supermercados) chegou a tal ponto que o próprio Governo Chinês teve que vir a público dizer que pêssegos enlatados são inúteis no combate à COVID-19.
E até a empresa Dalian Leasun Food, que é a maior produtora de comida enlatada na China, também fez um comunicado público a dizer que os pêssegos enlatados não têm qualquer efeito medicinal.
E pronto: estamos no século XXI. Vivemos numa sociedade altamente tecnológica (e, consequentemente, científica). Mas usamos essa tecnologia (redes sociais) para disseminar crendices medievais sobre curas mágicas.
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