Esta página da wikipedia, que nos apresenta a lista dos maiores reinados, é muito interessante.
Um padrão que notei imediatamente é que não interessa o local do mundo: se a pessoa passa o dia a “reinar”, a ser o chefe de um país, sem ter que fazer qualquer trabalho manual, é muito mais provável que viva mais tempo.
Assim, esta lista mostra pessoas que viveram muito para lá do que era a longevidade média dos seus súbditos na sua época.
Um outro padrão é que monarcas em estados soberanos normalmente reinam menos tempo que monarcas de estados dependentes (e que por isso são colocados lá pela “pátria-mãe”).
E monarcas de estados muito antigos, em que a história não é tão precisa, tendem a reinar mais tempo: até porque as estórias fantasiosas sobre eles assim obrigam.
Assim, enquanto Louis XIV, do estado soberano de França, reinou durante 72 anos; já Sobhuza II do protetorado britânico da Suazilândia, reinou durante 82 anos; e Pepi II Neferkare, do antigo Egipto, poderá ter reinado 94 anos.
O reinado mais longo poderá ter sido de Min Hti, da Dinastia Launggyet, de Arakan. Ele poderá ter governado durante 95 anos… mas até poderá ser 106 anos!
Na lista de reinados em que sabemos as datas exatas, Louis XIV, de França, lidera essa lista, sendo que em 2º lugar vem a rainha Isabel II, do Reino Unido. O seu reinado durou cerca de 70 anos.
Curiosamente, a famosa rainha Victoria, também do Reino Unido, só teve o 9º reinado mais longo, estando atrás até de alguns líderes Maias, que governaram partes da sua região no século VII.
Voltando à rainha Isabel II, infelizmente, ela faleceu recentemente: a 8 de Setembro de 2022, quando tinha 96 anos de idade.
Se continuasse a reinar durante mais 2 anos, teria se tornado na monarca com maior longevidade no poder. Perdemos esse recorde, durante o nosso tempo de vida.
Durante o velório, a televisão Skynews repetiu esta entrevista ao antigo segurança da rainha, Richard Griffin. Ele conta uma história absolutamente deliciosa, em que se percebe a personalidade divertida da rainha:
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