Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Chamo a atenção para o fato de Spielberg ter sido responsável, junto com Steve Jobs e através deste filme e da empresa (seu nome ficará implícito em breve) onde Jobs trabalhava desde 1977 (e levava bronca por ir ao trabalho descalço, aos farrapos e com cabelo desalinhado), por mostrar um certo produto pelo menos UMA ANO ANTES de seu lançamento oficial. Em E.T., The Extraterrestrial, na casa dos irmãos e situado bem na estante de brinquedos e jogos, o famoso – e saudoso também, por que não? – Atari 2600 (que só viria a ter lançamento mundial em dezembro de 1983. E para aqueles que perguntam: “Mas o que Steve Jobs teve a ver com o Atari?” Bem, Steve Jobs foi funcionário da Atari de 1977 até 1985, quando a Apple já estava rendendo dinheiro suficiente para ele, lhe permitindo abandonar qualquer emprego com o qual se mantivera até então, ainda em ’77 e indo trabalhar todo desalinhado como mencionei antes, tomou um esporro do patrão (me fugiu da memória agora seu nome, era simplesmente o CEO da Atari) e advertido de que acabaria demitido se não aprumasse sua aparência. Trocando suas farpas com o patrão, desafiou o patrão a lhe dar qualquer tarefa para casa pois desenvolveria o código-fonte necessário. Se ele não entregasse o código pronto em até uma semana, se anteciparia e pediria demissão; se entregasse, o patrão teria de mantê-lo no emprego independente de como estivesse sua aparência. A incumbência, que hoje pode parecer simples mas na altura era algo complexo (reza a lenda que Jobs levou 3 noites desenvolvendo o código necessário), consistia de colorir o Pong (simplesmente o primeiro jogo lançado pela empresa para máquinas de fliperama e que este que vos fala já teve oportunidade de jogar em sua versão original, em preto e branco; estou ficando velho mesmo). Detalhe: em ’83, no lançamento do 2600, consegui a façanha – agradecimentos especiais a meu falecido genitor – de ser, junto com minha irmã caçula, a primeira criança de Porto Feliz inteira a ter um console destes em casa.