No passado dia 17 de Dezembro de 2022, a NASA lançou o satélite SWOT: Surface Water and Ocean Topography – Topografia da Água Superficial e Oceânica.
Em órbita da Terra, a cerca de 890 quilómetros de altitude, ele vai medir o ciclo global da água.
Até 2025, este satélite irá recolher dados de oceanos, mares, rios e lagos: estas manchas de água cobrem cerca de 70% da superfície terrestre.
Com esse conhecimento em mãos, os cientistas poderão vir a compreender melhor as alterações climáticas, as suas causas e os seus efeitos.
Os dados de radar recolhidos por esta missão irão ajudar os cientistas a estudar “como os oceanos absorvem o calor atmosférico e o dióxido de carbono, um processo natural que regula as temperaturas globais e influencia as mudanças climáticas“.
Fenómenos semelhantes ao do famoso El Niño, também poderão vir a ser descobertos.
Estes dados também serão importantes para melhorar as previsões meteorológicas, ajudar a gerir a seca em várias regiões do globo, prever cheias nos rios, ajudar a gerir a partilha da água entre países diferentes, etc.
Em geral, estes dados irão permitir um melhor entendimento de “como a atmosfera, a água e os ecossistemas interagem, o que ajudará as pessoas a melhor se adaptarem a um planeta em constante mudança.”
Esta missão de “hidrologia espacial” também será importante para o Brasil, já que “permitirá ao Brasil ter informações hidrológicas de grande parte dos rios menores da bacia Amazónica“.
Fontes: NASA, NASA, NASA, JPL, Público, Serviço Geológico do Brasil, wikipedia.
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