Imunidade contra a COVID-19

Crédito: CDC, Unsplash.

Foi feita uma meta-análise de 65 estudos científicos, em 19 países, à imunidade contra a re-infeção, após a pessoa ter COVID-19.

Os resultados são claros:

1 – as infeções com variantes pre-Omicron resultaram numa menor imunidade que as atuais.

2 – quer as vacinas quer uma infeção anterior, protegem menos contra a (re-)infeção do que contra a hospitalização e a morte.
Ou seja, a imunidade adquirida pelas pessoas (por vacinas e por infeção) protege-as melhor e durante mais tempo contra sintomas graves da doença.

3 – se a pessoa tiver uma infeção pelo coronavirus SARS-CoV-2, ela fica protegida contra a hospitalização e morte (se fôr re-infetada) por um período de 10 meses. A proteção comporta uma probabilidade de 88%.
Assim, após uma infeção, o nosso sistema imunitário confere-nos uma excelente proteção contra doença sintomática, caso voltemos a ficar infetados nos próximos 10 meses.

4 – a proteção que temos contra doença grave após sermos re-infetados com o SARS-CoV-2 é igual à proteção conferida após duas doses de vacina baseada no mRNA (da Pfizer e da Moderna).

5 – a vacinação é a forma mais segura da pessoa adquirir imunidade contra a COVID-19.
Sem vacinação, a primeira infeção contra a COVID-19 tem um risco acentuado de problemas de saúde para pessoas com outros problemas associados.
É mais seguro a pessoa vacinar-se do que ficar infetado.

Fontes: artigo científico, CNN, NBCnews.

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