Há anos que digo isto, mas não sabia que o Papa Francisco também o tinha dito:
Uma potencial entidade que esteja “acima de nós” e espere a nossa devoção, obviamente privilegiaria muito mais a honestidade do que a constante manipulação.
Mesmo na nossa vida terrena somos assim: queremos amigos sinceros e não pessoas que se fazem passar pelo que não são.
Neste caso concreto, ser Católico (ou outra coisa qualquer) não deveria ser só um “rótulo para parecer bem”. Os comportamentos, as ações, têm que estar de acordo com as premissas básicas dessa qualificação.
Senão, mais vale ser honesto e assumir que não se cumpre as normas de conduta.
Esta repulsa pela hipocrisia também é referida na Bíblia.
O Papa Francisco também afirmou que os cristãos deveriam encarar os ateus como boas pessoas se estes fizessem o bem. Mais uma vez, como ateu, agradeço ao Papa Francisco ter dito algo tão óbvio (mas que por vezes é negado por religiosos fundamentalistas): os ateus podem ser boas pessoas.
As pessoas devem ser avaliadas pelas suas ações, e não pelas suas crenças pessoais subjetivas. A pessoa pode ser uma “boa pessoa” quer acredite num deus, em vários ou em nenhum, quer acredite num deus barbudo ou num deus-elefante, quer acredite num deus dos mares ou num deus dos trovões, etc.
Fontes: Rádio Vaticano, RTP, Público, Polígrafo.
2 comentários
Faz um bom tempinho já que o Papa Francisco disso isso. Alguns aninhos já, e foi para uma jornalista brasileira (durante uma viagem de avião que contou com a participação de repórteres e jornalistas do mundo todo, além do Papa e de alguns membros do colégio cardinalício).
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Eu desconhecia que ele tinha dito isso 🙂
Soube esta semana 😀