Apesar de reconhecer que é um vídeo (e música e discurso) fabuloso, o meu único problema com este discurso é a pequena parte de geocentrismo psicológico: avaliamos os “outros” sempre com base nos Humanos – parece que os cães só existem em função dos Humanos.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
2 comentários
Jonathan 'Hamelin' Malavolta on 30/12/2023 at 16:09
Na verdade, “cães” não existem, propriamente dito. O que existe é o lobo doméstico (daí o “familiaris” da nomenclatura científica) que o homem, convenientemente, “evoluiu” para centenas de raças (algumas delas empregadas para mais de um propósito) para satisfazer seu próprio ego de se libertar do peso de algumas tarefas, destinando parte delas aos cães, aliviando assim o seu trabalho (do homem, não do cachorro) de acordo com a finalidade desejada para cada emprego.
Observação: Sou cinófilo praticamente desde o berço, uma vez que nasci em uma casa que já criava cães e nunca deixei de criar (e consequentemente sempre estudei a criação de cães). As únicas coisas relacionadas aos cães que não faço são tratamento médico e cirurgia, até porque não sou médico veterinário. O resto, faço tudo: dou banho, toso (quando necessário), escovo os pelos, aplico medicação (receitada pelo veterinário), escovo os dentes, cuido das unhas, levo a passeios, adestro, …
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Na verdade, “cães” não existem, propriamente dito. O que existe é o lobo doméstico (daí o “familiaris” da nomenclatura científica) que o homem, convenientemente, “evoluiu” para centenas de raças (algumas delas empregadas para mais de um propósito) para satisfazer seu próprio ego de se libertar do peso de algumas tarefas, destinando parte delas aos cães, aliviando assim o seu trabalho (do homem, não do cachorro) de acordo com a finalidade desejada para cada emprego.
Observação: Sou cinófilo praticamente desde o berço, uma vez que nasci em uma casa que já criava cães e nunca deixei de criar (e consequentemente sempre estudei a criação de cães). As únicas coisas relacionadas aos cães que não faço são tratamento médico e cirurgia, até porque não sou médico veterinário. O resto, faço tudo: dou banho, toso (quando necessário), escovo os pelos, aplico medicação (receitada pelo veterinário), escovo os dentes, cuido das unhas, levo a passeios, adestro, …
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