Starship voltou aos céus

No dia 20 de Abril de 2023, a SpaceX, de Elon Musk, lançou o enorme foguetão reutilizável Starship.
Podem ler, aqui.

Este é o maior e mais potente foguetão alguma vez já construído, e tem por objetivo levar muitos humanos para a Lua e para Marte.

Em Abril do ano passado, o foguetão explodiu.
“Durante o pequeno vôo de menos de 4 minutos, o foguetão perdeu 8 dos seus 33 motores (no primeiro estágio) e ficou com vários componentes danificados. Isto levou ao veículo perder o controlo, originando uma rotação de forma errática a partir dos 3 minutos.
Quando o primeiro estágio não se conseguiu separar do segundo estágio, então todo o foguetão foi intencionalmente destruído de forma segura ao fim de 4 minutos após o lançamento – devido a estar descontrolado, poderia cair em zonas com população; assim, optou-se pela solução com mais segurança para as pessoas.”

A Starship subiu até uma altitude de 39 quilómetros.

Apesar da explosão, Elon Musk considerou o lançamento como um sucesso, porque, segundo ele, este teste iria permitir aprender muita coisa sobre o lançamento de poderosos foguetões, após serem cuidadosamente analisados todos os dados de telemetria.

Devido aos danos causados em terra, a FAA (Federal Aviation Administration) abriu uma investigação ao acidente, tendo suspendido temporariamente os planos de novo lançamento, como podem ler aqui.

Crédito: SpaceX

Após melhorar vários dos seus componentes, no passado dia 18 de Novembro de 2023, a SpaceX lançou novamente a sua Starship.
A Starship voltou a explodir, não tendo cumprido a missão de vôo suborbital.
Mas desta vez subiu até aos 149 quilómetros de altitude, atingindo assim o espaço.

Um dos motores (e não vários, como na primeira vez) falhou após 3 minutos e meio, 90 quilómetros acima do Golfo do México.
O propulsor do primeiro estágio (fase) após o lançamento, conseguiu se separar corretamente – ao contrário do que tinha acontecido na primeira tentativa.
O propulsor do segundo estágio ainda levou a nave até perto dos 149 quilómetros de altitude, durante um total de 8 minutos de vôo. Depois, os motores foram desligados e o propulsor explodiu, de forma segura.

A telemetria conseguida até esse ponto tornou-se vital para entender os problemas e conseguir corrigi-los.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.