No dia 2 de Fevereiro de 2024, o asteróide 2008 OS7 passou a cerca de 2,8 milhões de quilómetros de distância do planeta Terra.
Ou seja, mesmo no momento mais perto, mesmo assim passou a uma distância mais de 7 vezes superior à distância da Lua.
Não havia qualquer hipótese dele bater na Terra.
No entanto, como passou a menos de 7 milhões de quilómetros de distância da Terra e tem mais de 140 metros de diâmetro, então é classificado como “potencialmente perigoso” pela NASA.
Este asteróide é relativamente pequeno, com menos de 200 metros de diâmetro.
O asteróide 2008 OS7 foi descoberto em 2008, daí o seu nome.
Ao analisarem as mudanças subtis de brilho no asteróide, os astrónomos determinaram que o asteróide tem uma rotação bastante lenta (o seu dia): ele roda sobre o seu próprio eixo uma vez a cada 29,5 horas terrestres. Ou seja, a sua rotação é superior a 1 dia terrestre.
O asteróide completa uma órbita ao redor do Sol a cada 962 dias terrestres. Ou seja, o seu ano é de cerca 2,6 anos terrestres.
Durante a sua órbita, ele “atravessa” as órbitas de Vénus, Terra e Marte.
A próxima vez em que o asteróide irá passar relativamente perto da Terra será no ano de 2032. Mesmo assim, será muito mais longe do que agora.
Uma potencial colisão deste asteróide com a Terra não será antes do ano 2200.
This is asteroid #2008OS7 we tracked a couple of nights ago.
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See it live here: https://t.co/SAK38rFqdL pic.twitter.com/TJu0eGfpcQ— Virtual Telescope (@VirtualTelescop) February 2, 2024
Existem milhões de asteróides à deriva (nas suas órbitas) no Sistema Solar.
Por isso, a passagem de pequenas pedras a milhões de quilómetros de distância da Terra é um evento frequente.
No mesmo dia em que o asteróide 2008 OS7 “passou por cá”, a 2 de Fevereiro de 2024, três outros asteróides, com apenas algumas dezenas de metros de diâmetro, também passaram relativamente perto da Terra.
No dia seguinte, 3 de Fevereiro, outros dois asteróides passaram “perto”.
No dia 4 de Fevereiro, outro asteróide, com cerca de 100 metros de diâmetro também passou perto.
E assim sucessivamente…
Fontes: NASA, Space Reference, EarthSky, Space.com, Universe Magazine.
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