12 Homens na Lua

No dia 22 de Maio de 2009, dei uma palestra sobre a Conquista Lunar, concentrando-me especificamente na sua parte humana.
Falei das estórias “por trás” dos 12 homens que foram à Lua e das suas façanhas e características pessoais.
Foi no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.

Depois disso foi a sessão de apresentação de uma VERDADEIRA PEDRA LUNAR trazida para a Terra na missão Apollo 17.
Leiam no site do Museu da Ciência, aqui e aqui.
Leiam no DN, no Ciência Hoje, e no blog De Rerum Natura.

No site da Ideias Concertadas, leiam a entrevista feita pela Catarina Prelhaz, além de outras informações sobre a palestra acima mencionada.
Só para vos abrir o “apetite”, aqui ficam algumas frases:
“A pedra que agora vai estar em Portugal foi recolhida no âmbito da missão Apollo 17, comandada por Gene Cernan entre 7 e 9 de Dezembro de 1972. Foi o próprio astronauta que a encontrou, a cerca de quatro quilómetros do local onde foi feita a alunagem.
Com 152 gramas de peso, trata-se de um fragmento de uma rocha com mais de cinco toneladas e 3,9 mil milhões de anos, sendo mais velha que 99,99% de todas as rochas que compõem a superfície terrestre.
(…)
“Fala-se bastante da corrida espacial da altura entre os EUA e a URSS – e por vezes discute-se a tecnologia – mas raramente se fala da personalidade dos heróis, daqueles que tornaram essa aventura possível, daqueles que deram a vida em condições extremamente difíceis para se fazerem ao ‘mar espacial’ e ‘navegarem por mares (espaciais) nunca antes navegados'”, lamenta Carlos Oliveira.
Quem eram estes astronautas? Como se tornaram nos primeiros a pisarem a Lua? O que pensavam dos seus feitos? Sentiram medo enquanto enfrentavam a morte? E que impacto teve a conquista lunar nas suas vidas? “As pessoas que ficam para os anais da história têm uma coisa em comum: arriscam. Estes são os que vivem para chegarem mais além ou para fazerem outros (a humanidade) ir mais longe”, frisa.
E que histórias guardam os heróis da conquista lunar? “A tripulação da Apollo 12, por exemplo, tinha como lema ‘Se realmente vamos fazer isto [ir à Lua], ao menos que o façamos de forma divertida’. Não faltam estórias sobre brincadeiras que faziam e aventuras menos próprias que tiveram”, avança o cientista da Universidade do Texas. Mas revelações mais surpreendentes ficam para a sessão no Museu da Ciência da UC.
“Estou no Texas e o Centro da NASA em Houston não está longe, o que faz com que tenha um relativo contacto com os astronautas actuais, não só pelas minhas idas lá mas também porque eles fazem acções de divulgação na universidade.
Por razões sentimentais lembro-me da Kalpana Chawla, que juntamente com outros astronautas, conheci quando foi visitar e dar palestras ao Maryland Science Center em Baltimore, em 2001, enquanto eu estava a trabalhar lá. Ela ficou-me na memória porque morreu (juntamente com os outros seis astronautas) no desastre do vaivém Columbia a 1 de Fevereiro de 2003 sobre o Texas.
Já tive oportunidade de falar com o Gene Kranz, que era o director de controlo em Houston das missões Apollo…
e com o John Young, que esteve na Lua na missão Apollo 16 e que é uma pessoa bastante conhecedora dos meandros da NASA.”
Em 2003, Carlos Oliveira conheceu mesmo o segundo homem a pisar a Lua, Edwin “Buzz” Aldrin. “Buzz Aldrin foi na Apollo 11 – a primeira missão humana a pousar na Lua. Tornou-se no 2º homem a pisar a superfície lunar – aliás as fotos que se vêem do “Homem na Lua” é precisamente ele. O Armstrong andava com a máquina fotográfica e fotografou o Aldrin.””

Leiam toda a entrevista, e o resto das informações sobre o evento da apresentação da pedra lunar, clicando aqui.
Um sumário também pode ser lido no site da RTP.

A jornalista do Público, Susana Almeida Ribeiro, esteve lá, e escreveu este artigo bastante divertido (onde até se fala da Playboy!) e simpático no jornal Público. Leiam aqui.

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