Folha:
“Um grupo internacional de astrônomos encontrou um novo método de “pesar” os planetas do Sistema Solar, que pode até ser mais preciso do que as medições diretas feitas por espaçonaves enviadas a esses mundos.
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A técnica funciona graças à medição precisa dos sinais de rádio emitidos por astros muito mais distantes- os chamados pulsares.
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O segredo do negócio é que esses pulsares enviam sinais em intervalos regulares. Mas, como a Terra se move ao redor do Sol, há uma pequena diferença de tempo, dependendo da posição dela.
Levando em conta essa diferença, e a influência exercida por ela na observação dos pulsos, foi possível medir as massas de Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
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A medição de Júpiter produziu resultados mais precisos que os obtidos pelas sondas Pioneer e Voyager. (Caso esteja curioso, o gigante gasoso Júpiter tem cerca de 0,095479% da massa do Sol.)
O principal objetivo de fazer essas contas não é simplesmente “pesar” os planetas. Na verdade, é importante saber as massas exatas para eliminar seus efeitos nas observações e buscar flutuações mais sutis na variação dos sinais dos pulsares. Essas diferenças poderiam indicar a existência das chamadas ondas gravitacionais, que ainda não foram confirmadas por observações. Essas ondas poderiam, em tese, alterar sutilmente o intervalo entre os sinais de um pulsar.”
Inovação Tecnológica:
“Astrônomos criam balança para pesar planetas.
Um grupo internacional de cientistas desenvolveu uma nova técnica capaz de detectar com precisão a massa não apenas de planetas inteiros, mas também de suas luas e até dos seus anéis.
A “balança planetária” usa sinais de rádio de pequenas estrelas giratórias, chamadas pulsares, uma técnica diferente das atuais e que está permitindo checar os resultados obtidos anteriormente. (…)”
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