Todos acreditamos na história de que foi Colombo o 1º a descobrir “as Américas” no ano de 1492.
Mas na prática é só um exemplo de como se inventam estórias pela História, de modo a dar uma “continuidade” aceitável…
Sabe-se que os portugueses “não eram burros”, como a revisão do Tratado de Tordesilhas deixa transparecer (perder parte das ricas Índias por um pedaço de “água”?).
Já em 1325 havia mapas com a “ilha Brasil”. Seria o Novo Mundo, ou ilhas dos Açores?
No Brazil foram encontrados restos de uma mulher com características Australóides (Austrália e regiões ao redor) com 12 mil anos.
No estado de Washington foi encontrado o Kennewick Man, que parece mostrar que os Polinésios, do Pacífico, chegaram às Américas há 10 mil anos atrás.
No Equador, foram encontrados utensílios com 3000 anos que se usavam no Japão na altura.
Na América Central, foram encontrados utensílios com 3000 anos que se usavam na China durante a Dinastia Shang, além de outras evidências Chinesas nos mesmos locais. Aliás, o missionário Chinês, Hui Shen, voltou à China no ano 499 dizendo que tinha passado os últimos 40 anos na terra “Fu Sang” – provavelmente o actual México. Até existe um mapa Chinês de 1418 a mostrar todos os continentes, e que foi levado pelo Almirante Chinês Zheng He para chegar a Cuba e Rhode Island (EUA) em 1421.
Os Fenícios, 1000 anos antes dos Portugueses, construíam barcos com capacidades semelhantes aos portugueses, e o facto de se encontrar linguagem Fenícia em rochas com muitas centenas de anos nos estados Americanos de Massachusetts e Iowa, parece provar que a nossa história, aprendida na escola, está muito mal contada.
Em 350 AC, talvez os Cartagineses (também Fenícios) também tenham lá chegado.
Sabe-se igualmente que os Vikings chegaram às Américas alguns séculos antes de Colombo.
Aliás, cada vez tem-se mais evidências que isto aconteceu.
Público:
“A primeira “Pocahontas” viveu entre os vikings há mil anos.
Quando Colombo voltou da América trouxe consigo ameríndios para mostrar aos europeus os humanos que existiam na suposta Índia. Mas há provas que os vikings podem ter feito o mesmo 500 anos antes. Uma equipa de cientistas encontrou em quatro famílias islandesas genes provenientes de uma mulher índia que terá sido levada para a Islândia no ano 1000 d.C. (…)”.
Folha:
“Vikings levaram ameríndios para a Islândia, revela estudo. (…)”
Discovery News:
“Medieval texts suggest the Vikings arrived in the New World more than 1,000 years ago. (…)
DNA analysis reveals that four families in Iceland possess genes typically found in Native Americans or East Asians.
Genealogical evidence revealed that these families shared a distant ancestor from the same region. (…)
The Vikings may have brought back a Native American woman with them after they arrived in the New World. (…)”.
New Scientist:
“The findings tally with mediaeval Icelandic accounts of voyages by Vikings to the New World in the 10th century. (…)”
Vancouver Sun:
“The first Native American to arrive in Europe may have been a woman brought to Iceland by the Vikings more than 1,000 years ago, a study by Spanish and Icelandic researchers suggests. (…)”
Se grandes Impérios do passado, como os Fenícios, Gregos, Chineses, etc, não caíssem ou se tornassem isolacionistas, como seria o mundo actual?
Por exemplo, se a China, que tinha uma armada fortíssima e um poderio naval em termos mundiais, não se tivesse isolado, com medidas proteccionistas, conservadoras, e até xenófobas, na dinastia Ming (em que se desenvolveu bastante internamente), eles teriam certamente colonizado as Américas, muito antes de Colombo lá ter chegado.
Ou seja, os EUA não seriam o que são agora, a Guerra Fria (EUA-Russia) não teria existido, e todo o nosso século XX seria totalmente diferente.
Aliás, na altura eles também poderiam ter vindo até à Europa e começado a conquistar por cá.
Seríamos todos… Chineses
😛
Será que teríamos a ciência actual?
Tendo em conta a forma de pensar oriental, mais holística, e a ocidental que é mais especializada, duvido que tivéssemos o método científico tal como o conhecemos.
Não sei o que teríamos, não sei se seria melhor ou pior… mas que a evolução cultural e tecnológica dos últimos séculos seria radicalmente diferente, disso não tenho dúvidas.
Existe um conto/livro de ficção científica excelente do Orson Scott Card, intitulado PastWatch, que lida precisamente com se poder ir atrás e mudar alguns eventos da história, como a chegada de Colombo às Américas. As personagens principais querem mudar essa história (Europeus conquistarem as Américas) por bons motivos (para a história não ser tão sangrenta)… e no fim, percebem que a história já foi mudada…
😛
O Card tem planeados outros livros que lidam com o mesmo tema da mudança da História.
2 comentários
Bom, sobre o tema e a História, a meu ver e não é difícil de aceitar que esta é escrita pelos vencedores, ou seja não traduz a verdade, mas sim os pontos de vista dos povos dominantes, e melhor afirmando da Autoridade vigente.
Da época medieval à quinhentista e até à independência do Brasil, E.U.A, e mesmo até à revolução Russa; Portugueses, Espanhois, Ingleses, Holandeses e Franceses foram os povos que mais protagonizaram a história do mundo ocidental, em aliança estratégica/religiosa com o Vaticano.
Seria espectável que os seus “heróis” fossem os primeiros e os destacados para constituírem “exemplos” de formação para novas gerações, e com honras de serem estudados nas escolas e Universidades.
O mundo global de hoje traz-nos novas evidências, que altera todo um contexto de diferenças culturais e em muitos casos, não compatibiliza com o que aprendemos e aceitamos como verdades.
Claro que a ciência também é vulnerável aos interesses e às imposições da autoridade que a tutela, sendo que, sêlo-á sempre aquilo que a evolução social global lhe proporciona e a promove.
Tal como a História a Ciência nunca muda; mudam sim é a forma como se afirmam.
De notar que não sou especialista em história nem em ciência, mas observador muito crítico e servindo-me de instrumentos de análise colhidos em postulados de cientologia.
Gostei da expressão mais holística como forma de pensar oriental.
Cumps.
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A mulher australoide foi chamada de Luzia, pelos arqueólogos que a encontraram, e está no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Podes ver a reprodução do rosto aqui:
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=477171916561&set=a.476304811561.252643.528386561
e o Crânio aqui:
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=477171926561&set=a.476304811561.252643.528386561&pid=6482464&id=528386561
Sobre Luzia e o trabalho da equipe:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luzia_(f%C3%B3ssil)
http://leiturasdahistoria.uol.com.br/ESLH/Edicoes/0/terao-sido-os-chineses-os-precursores-do-renascimento-186252-1.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ni%C3%A8de_Guidon