A noção de que GRB e supernovas estariam relacionadas surgiu com a observação da GRB980425. Simultaneamente foi observada a explosão da supernova SN1998bw. O espectro de raios X de várias erupções indica a presença de ferro, sinal da ocorrência de uma supernova.
Uma versão é que uma supernova pode gerar uma GRB ao lançar matéria em jactos. Em quase todos os casos ou se vê a supernova, ou se vê a GRB. A observação do evento depende da direcção do jacto. Se estiver apontado ao observador, este verá a GRB, se a direcção for diferente verá a supernova. A GRB980425 terá sido o caso em que o observador visualizou os dois eventos devido ao ligeiro desvio do jacto da linha de visão.
Um cenário alternativo foi levantado e sugere que a ligação GRB-supernova indica um único tipo de erupção.
O satélite BATSE observou erupções com luminosidades ultrabaixas e com longos intervalos no espectro. Este grupo de GRB ocorre no mesmo índide de ocorrência das supernovas do Tipo 1b/c – quando o núcleo de uma estrela de grande massa implode.
Fonte: Scientific American “As Mais Fantásticas Explosões do Universo
2 comentários
Tens toda a razão. Nem eu reparei.
Já corrigi 😉
Olá,
tem uma pequena gralha no título: “Grades” -> “Grandes”.