As estrelas massivas injetam energia no meio interestelar via radiação e fluxo de massa. Além disso incorporam no meio metais pesados ao explodir como supernovas. Contudo a teoria tem dificuldade em incorporar esse tipo de estrelas. Uma protoestrela que atinja o limite das 20 MS (massas solares) tem uma pressão exercida pela sua própria radiação que impede a estrela de crescer. Os ventos dessas estrelas são tão poderosos que dissipam a nuvem natal, o que limita ainda mais o seu crescimento, e o nascimento de outras próximas.
Recentemente, uma simulação criada por Krumholz explica o crescimento dessas estrelas. O influxo de material pode-se tornar uniforme. Regiões densas alternam com bolhas, onde a luz passa. Desta forma, a pressão deixa de ser o fator limitante ao crescimento. O material em queda rapidamente forma estrelas, o que explica porque aparecem em conjuntos. O Spitzer procura confirmações. O Herschel e Sofia observam os comprimentos de onda do IV submilimétricos, onde a formação estelar se visualiza mais facilmente. Estes novos instrumentos, contando com o Atacama Large Millimeter Array (Alma), para breve, permitirão contar a história de uma estrela.
Adaptado de Scientific American
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