Fabulosa animação das nuvens de Júpiter em movimento

Recordam-se de Björn Jónsson, o autor deste espectacular mosaico da Grande Mancha Vermelha (GMV) de Júpiter? Jónsson voltou a mergulhar nos dados da missão Voyager para criar esta magnífica animação das nuvens de Júpiter em movimento!

O intrincado movimento das nuvens de Júpiter numa animação criada a partir de imagens captadas em 1979 pela sonda Voyager 1.
Crédito: NASA/JPL/processamento de Björn Jónsson.

Na realidade, esta é uma versão melhorada de um primeiro trabalho. Para este segundo vídeo, Jónsson processou 58 imagens centradas na GMV, obtidas pela sonda Voyager 1 durante a sua aproximação a Júpiter. Cada segundo na animação corresponde a 4 dias jovianos (aproximadamente 40 horas terrestres). As cores das imagens foram processadas de forma a reproduzirem o aspecto de Júpiter, tal como seria visível pelo olho humano.
Para mais informações relativas ao trabalho de processamento, consultem aqui e aqui.

4 comentários

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  1. É acontece o mesmo no Sol. Poderas procurar por vídeos no YouTube sobre o Sol e lá explicam o fenómeno.

    • Marina Frajuca on 17/05/2011 at 11:06
    • Responder

    Olá,

    Porque é que parece haver maior deslocação na zona equatorial? Ou é impressão minha?

    1. Olá,

      Não é impressão. É a verdade 🙂

      Funciona assim com gases de gigantes… até no Sol acontece o mesmo 😉

      Se pensar numa esfera, as regiões polares são menores que as zonas equatoriais, logo para dar uma volta ao globo, supondo que se dá uma volta no mesmo período de tempo (1 dia), então nas regiões equatoriais tem que se ir mais depressa.

      As zonas (“nuvens”) equatoriais de Júpiter dão uma volta ao planeta em 9h 50m.
      As zonas (“nuvens”) polares de Júpiter dão uma volta ao planeta em 9h 55m.

      Ou seja, na verdade as zonas equatoriais até rodam mais depressa, mas é uma diferença mínima.
      A razão para se ver no vídeo elas a irem mais depressa, é porque praticamente no mesmo tempo que as regiões polares, as “nuvens” no equador têm que cobrir muito mais “terreno” para darem uma volta completa a Júpiter.

      Não sei se fui claro… ou demasiado confuso…

        • Marina Frajuca on 17/05/2011 at 14:40

        Acho que sim,
        em tempo real não se nota grande diferença, cinco minutos não é nada, certo?
        Obrigado

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