Júpiter roubou Marte

A imagem acima, da autoria da Molly, ilustra uma notícia recente.
O Dr. Kevin Walsh fez simulações do início do Sistema Solar para perceber porque Marte não é tão grande e massivo como a Terra e Vénus. As simulações parecem mostrar que no início Júpiter esteve a 1.5 AU do Sol, ou seja, Júpiter andou pela órbita de Marte… e enquanto esteve por lá, “roubou-lhe” massa que Marte poderia ter usado para crescer e ficar mais massivo.

Leiam em inglês, aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui.

5 comentários

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    • Ricardo André on 12/06/2011 at 04:55
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    E que possíveis mecanismos levariam a Jupiter ter alongado a sua órbita?

    1. Supostamente ele fez o que os outros Jupiters que andamos a ver por outros sistemas solares fizeram… 😉
      Ou seja, migrou para dentro.

      Neste caso, parece-me que a diferença é que ele a seguir migrou para fora, devido, supostamente, a puxões gravitacionais de Saturno…
      http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature10201.html

      Parece-me que é isso… mas sinceramente também não percebo bem… :S

  1. Epá, agora não se fala noutra coisa, senão bullying, até no Sistema Solar?!? 🙂

  2. Parece-me que se esqueceu de que entre ele e Marte está a cintura de asteroides. Passou por cima dela? Parece-me que algo aí não encaixa bem!!!

    1. Ele também afectou a cintura de asteróides 😉
      Diz lá nos links, referentes às simulações.

      ““The result was fantastic,” says Walsh. “Our simulations not only showed that the migration of Jupiter was consistent with the existence of the asteroid belt, but also explained properties of the belt never understood before.”
      The asteroid belt is populated with two very different types of rubble, very dry bodies as well as water-rich orbs similar to comets. Walsh and collaborators showed that the passage of Jupiter depleted and then re-populated the asteroid belt region with inner-belt bodies originating between 1 and 3 AU as well as outer-belt bodies originating between and beyond the giant planets, producing the significant compositional differences existing today across the belt.”

      😉

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