Para quem não tem vertigens
O último passeio espacial da era dos vaivéns espaciais, com o astronauta Ron Garan, em várias imagens que podem ver aqui.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Algums mergulhadores que conheço, disseram-me que não tinham interesse em voar no espaço se não tivessem a possibilidade de efectuar um passeio espacial.
Há uns anos atrás, ainda se usava a expressão “aeronautas”…. e também houve uma época em que se “andava nas asas” sem efeitos especiais em computador.
Variations on wing walking became common, with such stunts as doing handstands, hanging by one’s teeth, and transferring from one plane to another.
Eventually wing walkers began making transfers between a ground vehicle, such as a car, a boat, or a train, to the plane.
Other variations included free-falls ending with a last-minute parachute opening;
Charles Lindbergh, whose career in flight began with wing walking, was well-known for stunts involving parachutes.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Wing_walking
Um tema talvez menos divulgado, são os saltos a partir de grandes altitudes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Space_Jump
http://en.wikipedia.org/wiki/Le_Grand_Saut
http://en.wikipedia.org/wiki/Space_diving
Só tenho 14 saltos de pára-quedas, e apenas num deles experimentei ficar mais um bocado no apoio para os pés do Cessna CS-AVS a voar em Évora para tentar usar uma chave inglesa com o objectivo de apertar o apoio da porta, que estava a encaixar mal, na parte inferior da asa, em pleno voo.
Devido ao meu excesso de confiança, o vento relativo de 180 Km/h acabou por me levar a chave-inglesa da mão. Houve um momento em que a senti a escorregar muito lentamente, e ainda pensei que não a perdia, mas só com uma mão não pude fazer nada, pois tinha que usar a outra mão para me agarrar á aeronave.
Pelo que contam as pessoas que efectuaram EVA’s, treinar interminávelmente para ter um pouco mais de força nas mãos é muito importante, e realmente (para mim) tudo indica que sim, por mais avanços que ainda se venham a verificar nas luvas dos fatos espaciais para as tornar mais flexíveis.