Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
“A acção humana deverá ser responsável e moderada, orientada ao futuro de uma forma racional, de modo a preservar às gerações vindouras um legado duradouro, isto é, um planeta habitável e apto a gerar as condições para a vida humana tal como o temos conhecido até hoje.”
Mas foi isso mesmo q eu disse. Nós é q temos a mania de achar q não somos Natureza, daí q nós é q tenhamos saudades dela 😀 de voltar a admitir aquilo q sempre fomos.
LOLOLOLOLOLOL 😀 parecia, sorry, nem vi a h da publicação 😀 por isso é q estava numa de ué, mas foi isso q eu disse 😀
Mas este tipo de afirmação só pode ser feito qd a pessoa tem noção q não é argumento para se desresponsabilizar. A Natureza que destruir hoje já não volta exactamente igual e um individuo que destruimos hoje, tb não voltará. E ao destruir a natureza de hoje, lançamos às urtigas a nossa propria sobrevivencia eqto especie. Basta olhar para os exemplos do passado, um dos mais conhecidos o da Ilha da Páscoa exaurida pelo povo Rapanui. Um exemplo a pequena escala do q pode acontecer a larga escala.
Sempre disse q não se trata de salvar o planeta, mas sim a humanidade. E a Natureza de hoje e os individuos vivos de hoje.
“Todos os anos exterminamos comunidades indígenas, milhares de hectares de florestas e até inúmeras palavras das nossas línguas. A cada minuto extinguimos uma espécie de aves e alguém em algum lugar recôndito contempla pela última vez na Terra uma determinada flor. Konrad Lorenz não se enganou ao dizer que somos o elo perdido entre o macaco e o ser humano. Somos isso, uma espécie que gira sem encontrar o seu horizonte, um projecto por concluir. Falou-se bastante ultimamente do genoma e, ao que parece, a única coisa que nos distancia na realidade dos animais é a nossa capacidade de esperança. Produzimos uma cultura de devastação baseada muitas vezes no engano da superioridade das raças, dos deuses, e sustentada pela desumanidade do poder económico. Sempre me pareceu incrível que uma sociedade tão pragmática como a ocidental tenha deificado coisas abstractas como esse papel chamado dinheiro e uma cadeia de imagens efémeras. Devemos fortalecer, como tantas vezes disse, a tribo da sensibilidade… ”
José Saramago, in ‘Revista Universidad de Antioquia (2001)’
Privacidade e Cookies: Este site usa cookies. Para saber mais, incluindo como controlar cookies, veja a nossa política de privacidade:
Política de Privacidade
10 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
A propósito deste tema:
http://www.naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=21&cid=38196&bl=1&viewall=true#Go_1
“A acção humana deverá ser responsável e moderada, orientada ao futuro de uma forma racional, de modo a preservar às gerações vindouras um legado duradouro, isto é, um planeta habitável e apto a gerar as condições para a vida humana tal como o temos conhecido até hoje.”
😉
Author
Mas nós não fazemos parte da natureza? 😛
Essa dicotomia não faz muito sentido… para mim 😉
Ainda ontem vi dois deer (veados?) a passar pela frente da minha casa, a irem na direcção do campo de golfe…
Por isso, a natureza continua presente 😛
Nunca encontrei foi deer (veados?) que falassem. Isso sim queria encontrar um que falasse. Dava muito $$$ 😛 eheheehehe
Mas foi isso mesmo q eu disse. Nós é q temos a mania de achar q não somos Natureza, daí q nós é q tenhamos saudades dela 😀 de voltar a admitir aquilo q sempre fomos.
Mas isso não nos desculpa nem desresponsabiliza.
Author
eu não tava a responder a ti :). Nota a hora dos comentários: tavamos a escrever ao mesmo tempo… e com a mesma ideia 🙂
Agora é q vi o video, lol. Bolas, nem me digas nada q no outro fds vi um pombo ser atropelado 🙁
LOLOLOLOLOLOL 😀 parecia, sorry, nem vi a h da publicação 😀 por isso é q estava numa de ué, mas foi isso q eu disse 😀
Mas este tipo de afirmação só pode ser feito qd a pessoa tem noção q não é argumento para se desresponsabilizar. A Natureza que destruir hoje já não volta exactamente igual e um individuo que destruimos hoje, tb não voltará. E ao destruir a natureza de hoje, lançamos às urtigas a nossa propria sobrevivencia eqto especie. Basta olhar para os exemplos do passado, um dos mais conhecidos o da Ilha da Páscoa exaurida pelo povo Rapanui. Um exemplo a pequena escala do q pode acontecer a larga escala.
Sempre disse q não se trata de salvar o planeta, mas sim a humanidade. E a Natureza de hoje e os individuos vivos de hoje.
Já dizia o Saramago:
“Todos os anos exterminamos comunidades indígenas, milhares de hectares de florestas e até inúmeras palavras das nossas línguas. A cada minuto extinguimos uma espécie de aves e alguém em algum lugar recôndito contempla pela última vez na Terra uma determinada flor. Konrad Lorenz não se enganou ao dizer que somos o elo perdido entre o macaco e o ser humano. Somos isso, uma espécie que gira sem encontrar o seu horizonte, um projecto por concluir. Falou-se bastante ultimamente do genoma e, ao que parece, a única coisa que nos distancia na realidade dos animais é a nossa capacidade de esperança. Produzimos uma cultura de devastação baseada muitas vezes no engano da superioridade das raças, dos deuses, e sustentada pela desumanidade do poder económico. Sempre me pareceu incrível que uma sociedade tão pragmática como a ocidental tenha deificado coisas abstractas como esse papel chamado dinheiro e uma cadeia de imagens efémeras. Devemos fortalecer, como tantas vezes disse, a tribo da sensibilidade… ”
José Saramago, in ‘Revista Universidad de Antioquia (2001)’
Author
Também não percebi a cena do deer ser atropelado 😛
Será pra dizer que eles não devem andar pela cidade? 😛
Talvez seja uma metáfora do quão afastados estamos da nossa própria natureza. De tal forma que o resto da natureza não sobrevive no nosso mundo.
Na sente nada, pá! Não precisa da gente para nadica! Ela foi, é e será sempre Natureza connosco ou semnosco 😀 😉
Ahhh, falam da Natureza de hoje, como ela é agora? 😉
Ou seremos nós q sentimos (e iremos sentir, se não atenuamos a insustentabilidade que introduzimos na biosfera) q falta dela?…
Isto, sem negar o peso da responsabilidade humana na morte de milhões de individuos vivos.