A equipa da missão Dawn acaba de lançar um espectacular vídeo que mostra um novo modelo digital de Vesta produzido a partir das imagens obtidas durante a primeira fase de mapeamento do asteróide.
Uma viagem à volta do novo modelo digital de Vesta. O modelo foi baseado em imagens obtidas durante o mês de Agosto de 2011 (altura em que grande parte do hemisfério norte estava imerso na escuridão do inverno), pelo que não estão representadas as regiões mais setentrionais.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.
A acompanhar esta nova representação tridimensional chega-nos também o primeiro mapa global de Vesta, com uma resolução aproximada de 750 metros/pixel e um sistema de coordenadas definido. Esta é uma clara demonstração de que a equipa da missão conseguiu determinar com sucesso o eixo de rotação do asteróide, e consequentemente as suas linhas de latitude. A definição do meridiano principal é arbitrária (não depende de características físicas do objecto), pelo que os cientistas da Dawn escolherão para a longitude 0 a linha que intersecta uma pequena cratera equatorial com 500 metros de diâmetro, à qual foi dado o nome de Cláudia.
A cratera Cláudia, local de marcação da longitude 0 em Vesta. Cláudia era uma virgem discípula da deusa Vesta. Os nomes escolhidos para as crateras vestianas deverão no futuro seguir o mesmo tema: nomes de sacerdotisas vestais ou de mulheres famosas da Antiga Roma.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.
A construção do primeiro mapa de Vesta era um passo decisivo para a equipa da missão poder contextualizar futuras observações em alta resolução. Estas novas observações deverão concretizar-se na seguinte fase científica da missão, que terá início no próximo mês de Outubro quando a Dawn atingir uma órbita a apenas 685 km de altitude.
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