Saindo de Andrômeda em direção ao norte encontramos em sua vizinhança a constelação do Perseu. Nessa região duas estrelas se destacam em relação às demais. Na região mais próxima da gama de Andrômeda (Almach) encontramos Algol, segunda estrela mais brilhante do Perseu, conhecida desde os antigos por seu comportamento peculiar.
Algol é uma estrela variável, cuja mudança de brilho pode ser notada em questão de horas. Tal comportamento certamente inspirou os povos antigos a associá-la ao mal. A começar pelo nome, Algol, cuja origem vem de “ra’s al-ghūl”, que quer dizer “cabeça do demônio”.
Talvez isto tenha inspirado os gregos a batizar aquela região do céu de Perseu, em virtude do famoso episódio em que o herói mata a Medusa. A estrela Algol representa a cabeça da Medusa, daí ser também chamada de Górgona ou Gorgonea Prima “a primeira estrela da Górgona”, uma das diversas criaturas monstruosas da mitologia grega.
Algol, junto com a estrela Mira, na Baleia, é sem dúvida o marco inicial para quem quer estudar as estrelas variáveis.
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