Conjunto de pequenas crateras (possivelmente secundárias) localizadas no interior da cratera Tsiolkovskiy. Imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter a 31 de Maio de 2011 (resolução: 61 cm/pixel).
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
A Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) localizou este curioso grupo de crateras na base da antiga cratera Tsiolkovskiy, nos limites dos depósitos basálticos que preenchem o seu interior.
Tsiolkovskiy é uma das mais espectaculares crateras de impacto do lado mais distante da Lua. Formada há cerca de 3,5 mil milhões de anos, teve tempo para acumular uma camada significativa de regolito, uma fina poeira resultante da meteorização das rochas lunares.
A cratera Tsiolkovskiy vista de uma das janelas do módulo de comando Endeavour da missão Apollo 15. Tsiolkovskiy tem cerca de 180 km de diâmetro e é uma das poucas crateras do lado mais distante da Lua inundadas por grandes volumes de basalto negro.
Crédito: NASA.
Algumas das pequenas crateras que compõem o grupo observado pela LRO apresentam uma estrutura anómala. Ao contrário da forma típica de taça, estas crateras possuem uma base abruptamente plana. Porquê?
Estas são provavelmente crateras secundárias formadas por material projectado de um impacto primário próximo. Os impactos secundários ocorrem geralmente a velocidades muito menores, pelo que dispõem de menos energia para escavar uma cratera. No caso dos exemplares aqui mostrados, os impactos responsáveis pela sua formação não tiveram energia suficiente para pulverizar a camada mais profunda de rocha sólida. A base plana destas crateras representa assim a fronteira entre a camada de basalto intacto e o regolito superficial. Ao medirem a profundidade destas crateras, os cientistas conseguem estimar com segurança a profundidade do regolito acumulado em Tsiolkovskiy.
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