Cometa Garradd aproxima-se hoje
Crédito: Olivier Sedan
O Cometa Garradd estará hoje o mais próximo da Terra, a somente 10 minutos-luz, a cerca de 180 milhões de kms de distância da Terra.
Com uma magnitude no limite da visibilidade a olho nú, em lugares escuros, o cometa está a passar na direcção da constelação Ursa Menor.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
9 comentários
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Uma breve nota a cerca do nome dos cometas, o que mais parece um “nome”, o Garradd, na realidade é um nome atribuído ao cometa com base na pessoa ou observatório que o descobriu. Ou seja, se um certo senhor chamado Gordon J. Garradd tiver descoberto seis cometas até hoje, fica difícil saber de que cometa estamos a falar se não formos procurar. 🙂 Isto tudo para sugerir que se fale em “C/2011 P1 (Garradd)” em vez só de “Garradd” 😉
Para completar a informação, o “C/” é de cometa genérico que está de passagem e não é periódico (período maior que 200 anos).. Se for periódico tem “P/”. Se “morreu” de encontro a planeta por exemplo, atribuem-lhe um “X/” 🙂
O “2011” é obviamente o ano da descoberta..
O “P1” já não é tão óbvio. O ano é dividido em períodos de “meios-meses”, e cada “meio-mês” tem uma letra, assim cabem 25 letras num ano (em vez de 24: curioso, não é?), e em princípio não haverá cometas chamados “P/2011 Z98” (Z é a 26ª letra) e haverá muito poucos com a letra “Y” 🙂
O último número é o ‘n’ do n-ésimo cometa descoberto nesse meio-mês indicado pela letra anterior. 🙂
Assim percebe-se a piada daquele asteróide fictício descoberto em 2011 que se chama “2014 AZ5” 😉
Author
Excelente explicação 😉
Valeu pela dica mais uma vez.
Vou experimentar esse Stellarium. Mag. 7.2 está mesmo dentro do limite,,,vamos ver se consigo ver o cometa,,,sobre o heavens above uso ás vezes para ver a EEI.
Há algum horario mais ou menos?
Author
Logo que veja a Ursa Menor, olhando para Norte, então poderá ver o cometa (deverá usar um instrumento, como binóculos ou telescópios).
abraços
Qual é o programa que usa para as simulaçoes desse cometa? Gostava de saber de um desses programas que desse para ver na terra e no cosmos,,, o stearry night é muito pessado para o meu sistema.
Author
Pelo que percebo de vários comentários aqui pelo blog (ou seja, é um “estudo” informal), a maioria das pessoas usa o Stellarium:
http://www.stellarium.org/pt/
abraços
Author
Eu costumo consultar o Heavens-Above:
http://www.heavens-above.com/comet.aspx?cid=C%2F2009%20P1&lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=CET