Henrique Leitão entra para clube restrito de historiadores de ciência
“Há mais de 50 anos que nenhum português era eleito membro efectivo da Academia Internacional de História das Ciências, com sede em Paris. Essa ausência foi colmatada agora, com a entrada, para esse clube restrito de historiadores de ciência, de Henrique Leitão (…)”
Leiam no Público e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Parabéns professor Henrique Leitão!
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
2 comentários
Sugestão:
Os apátridas da língua que nos governam
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/os-apatridas-da-lingua-que-nos-governam-1695778?page=-1
Uma geração de apátridas da língua, todos muito destros em declamar que a “a nossa pátria é a língua portuguesa”, minimizam a nossa identidade e a nossa liberdade.
É como se estivéssemos condenados a escrever como se urrássemos em vez de falar.
Não sei se são válidos ou não os argumentos jurídicos que discutem a data da aplicação efectiva do Acordo Ortográfico [AO], se nestes dias, ou em 2016.
Isso não me interessa em particular, a não ser para registar a “pressa suspeita” em o aplicar contra tudo e contra todos.
Mas uma coisa eu sei ao certo: é que o desprezo concreto do bem que ele pretende regular, a língua portuguesa, é evidente nessa mistura sinistra de inércia, indiferença e imposição burocrática com que se pretende obrigar os portugueses a escrever de uma forma cada vez mais abastardada.
O AO é mais um passo no ataque generalizado que se faz hoje contra as humanidades, contra o saber clássico e dos clássicos, contra o melhor das nossas tradições.
Não é por caso que ele colhe em políticos modernaços e ignorantes, neste e nos governos anteriores, que naturalmente são indiferentes a esse património que eles consideram caduco, ultrapassado e dispensável.
Chegado aqui recordo-me sempre do “jovem” do Impulso Jovem aos saltos em cima do palco a dizer “ó meu isso não serve para nada”, sendo que o “isso” era a história.
Esta é a gente do AO, e, como de costume, encontram sempre sábios professores ao seu lado, os mesmos que vêem as suas universidades a serem cortadas, em nome da “empregabilidade”, da investigação nas humanidades e em sectores como a física teórica e a matemática pura, teorias sem interesse para os negócios.
“Ó meu, isso não interessa para nada!”.
Sugestão:
Henrique Leitão, Prémio Pessoa 2014, pôs a história da ciência no pódio
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/premio-pessoa-2014-atribuido-a–1679186