Esta imagem espectacular obtida pelo telescópio espacial Hubble mostra o remanescente de supernova designado por SNR B0519-69.0. Os filamentos vermelhos são tudo o que resta de uma anã branca que, há uns 600 anos, explodiu numa supernova de tipo Ia. Este remanescente situa-se a 150 mil anos-luz na direcção da constelação do Espadarte (Dorado) e faz parte da Grande Nuvem de Magalhães, a maior galáxia satélite da Via Láctea.
(O remanescente de supernova SNR-B0519-69.0. Crédito: ESA/Hubble & NASA. Acknowledgement: Claude Cornen)
Próximo deste remanescente, existe um outro, designado de SNR B0509-67.5, também resultante de uma supernova de tipo Ia, que foi fotografada pelo telescópio Hubble.
(O remanescente de supernova SNR-B0509-67.5. Crédito: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Acknowledgement: J. Hughes (Rutgers University))
Observações com o telescópio espacial de infravermelhos Spitzer mostram que os filamentos de material de ambos os remanescentes se movem a grande velocidade pelo espaço e estão a expandir-se e a colidir com poeira no espaço interestelar, aquecendo-a e provocando a emissão de radiação infravermelha.
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