Já se sabe que o nosso corpo não está preparado para as condições extremas do espaço.
Astronautas profissionais têm uma probabilidade muito maior de desenvolver algumas doenças, como problemas nos ossos, nas articulações, nos músculos, cataratas nos olhos, cancro, etc.
Agora saiu um estudo (com ratos) onde se mostra que os astronautas têm uma maior probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer. A radiação cósmica deverá afectar mentalmente em primeiro lugar a memória.
Este estudo pretendia aferir dos impactos da radiação cósmica numa potencial viagem a Marte. Essa viagem demorará cerca de 2 anos. Mas os ratos desenvolveram sintomas de Alzheimer em poucos meses.
Lembremo-nos que o astronauta Don Pettit disse o ano passado: “In space I see things that are not there” – no espaço, eu vejo coisas que não estão lá.
Mesmo dentro da Estação Espacial Internacional, ele via flashes – pontos luminosos – como se fossem pirilampos dançarinos. Ele não estava a ficar maluco. Simplesmente é a radiação cósmica a colidir com as suas retinas/olhos.
Leiam em inglês, aqui, aqui, e artigo científico.
Note-se que isto tem implicações também para o turismo espacial.
Quem quer ser turista no espaço, e depois desenvolver isto tudo?
Bem, eu voluntario-me na mesma 😛
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