Fantástico novo mapa do Universo
Movimentos dos aglomerados de galáxias. Crédito: Hélène Courtois, Daniel Pomarède, R. Brent Tully, Yehuda Hoffman, and Denis Courtois.
O cosmólogo Brent Tully, de 70 anos, decidiu criar um mapa do Universo a 3 dimensões que incluísse os aglomerados de galáxias que sabemos existirem, e a forma como se movimentam e são atraídos gravitacionalmente pelo Grande Atractor.
As cores vermelha e amarela denotam zonas de atracção. Azul escuro são zonas “vazias” de onde as galáxias se afastam.
As galáxias são ilustradas como esferas brancas.
Neste mapa, Tully colocou todas as galáxias que se encontram num raio de 300 milhões de anos-luz. As cores são indicativas de distância: azul são as galáxias mais próximas e vermelho as mais distantes.
No vídeo vêem-se não só as estruturas de matéria, mas até a matéria negra, que influencia o comportamento dos grupos de galáxias.
Esta é a estrutura e a evolução do Universo conhecido.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
9 comentários
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Só uma questão.
Será isto apenas uma simulação do que poderá ser o universo?
Não será só uma hipótese.
Author
Sim, é uma hipótese.
Mas o vídeo é uma simulação feita com base nas evidências atuais… 😉
Só uma sugestão: o vídeo mostra apenas é uma parte do Universo. O título pode dar a ideia que é o Universo todo, quando não é o caso. Poderia ser então algo como “Novo mapa de uma parte do Universo”. Eles até usam a expressão Cosmografia do universo local referindo-se às vizinhanças do Grupo Local. Presumo que à escala do Universo é ainda assim uma parte ínfima dele. 🙂
Author
Eles usam “local” mas não é o Grupo Local. 😉
O que eles queriam dizer era… Universo conhecido 🙂
Carlos, gracias.
Esta é a autora da que fala no vídeo… http://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=FTgbdSVx0AD6PM&tbnid=z4tjtTHuRw3b3M:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.ifa.hawaii.edu%2F~courtois%2F&ei=f1oGUpu6DOKW0AWByYD4BA&psig=AFQjCNGUlpP5EmKezGfyZLShYYYdTvWYtA&ust=1376234484161112
Não se faz!!! Tive orgasmos visuais logo pela manhã! 🙂
É fantástico como estes objectos cósmicos de “anosliões” de tempo de vida e dimensões de que tenho uma micronesíssima ideia, parece que se comportam como os grãozinhos de pó numa nuvem de vapor empurrados nas diversas direcções dos ventos.
Eu, talvez quando der a volta ao planeta, poderei ter uma ideia da dimensão dele, mas nunca chego à Lua. Não posso conhecer essa dimensão da distância. E muito menos chegarei ao Sol. Quanto mais a esta dimensão das galáxias próximas e distantes…
Mas este filme parece-me muito bom e explícito acerca do que se consegue conhecer recentemente.
Mais uma vez, obrigada, Carlos, pela partilha!
Obrigada, Carlos!
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