Marinho Lopes

Licenciado em Engenharia Física (2008) e mestre em Física (2010) pela Universidade de Aveiro. Doutorado em Física (2014) pelas Universidades do Minho, Aveiro e Porto (MAP-fis). Entre 2015 e 2021 fui investigador no Reino Unido (nas universidades de Exeter, Bristol e Cardiff), onde desenvolvi novos modelos matemáticos de epilepsia. Actualmente, sou um data scientist (cientista de dados) na Swiss Re (através da Construo). Interesso-me por Matemática, Física, Neurociências, Computação, Filosofia e Literatura.

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  1. Teoria das Cordas — 32 comentários
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  3. Buracos Negros — 28 comentários
  4. O significado do conhecimento – CC(7) — 26 comentários
  5. O Estado do Tempo — 22 comentários

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Ressonância estocástica e estrutura modular para detecção de sinais em redes neuronais

Dando seguimento ao artigo do mês passado, no qual vos falei um pouco sobre a minha investigação durante o meu doutoramento, neste artigo vou abordar um outro artigo científico que publiquei nessa altura, 2014: “Noise-enhanced nonlinear response and the role of modular structure for signal detection in neuronal networks” que em português significa “Resposta não-linear amplificada …

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Fenómenos críticos e transições de fase em redes neuronais

O título denuncia desde logo que este artigo será diferente dos artigos que tenho publicado no AstroPT. Neste artigo e nos seguintes irei falar sobre a investigação que realizei e publiquei até hoje. O objectivo será clarificar o que um investigador/cientista faz (ou pode fazer) usando o meu exemplo para o ilustrar. É claro que …

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Teorias da conspiração – parte III

A caça às bruxas decorreu entre os séculos XV e XVIII e estima-se que tenha feito entre 40 a 50 mil vítimas. Às acusadas era muitas vezes pedido que demonstrassem que não eram bruxas. Como é que elas poderiam demonstrar tal coisa?! Imagine-se o leitor a ser acusado de ser feiticeiro. Como é que prova …

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Teorias da conspiração – parte II

Na primeira parte falei-vos do que são as teorias da conspiração e de como as identificar. Nesta segunda parte vamos considerar alguns dos componentes que podem contribuir para o nascer destas teorias e que nos ajudam também a questioná-las e a refutá-las. Iremos conhecer a Teoria de Ramsey, a falácia do apostador, a falácia da conjunção e …

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Teorias da conspiração – parte I

Ninguém gosta de se enganar nem de ser enganado. Ninguém gosta de ser otário. Ninguém gosta de poder ser considerado idiota ou ignorante. Estas são emoções fortes que podem facilmente condicionar os nossos julgamentos. Parte do charme das teorias da conspiração reside na promessa de que ao acreditarmos nelas estamos a elevar-nos acima do “rebanho” …

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Como é que os aviões voam?

No dia 17 de Dezembro de 1903, os irmãos Wright fizeram história: conseguiram voar seis quilómetros com uma aeronave inventada, produzida e pilotada por eles! Como é que conseguiram tal feito? Na altura ainda não existia uma explicação científica para tal proeza. Para criar aeronaves mais fiáveis, robustas, rápidas e economicamente rentáveis, que permitissem o …

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As suposições da humanidade

Como medir a distância da Terra ao Sol? Como é que se forma um arco-íris? Como estimar a probabilidade de ganhar o Euromilhões? Como é que funciona o cérebro humano? O que têm estas questões em comum além do facto de já terem sido abordadas neste blogue? Todas elas são questões científicas inteligíveis. Fazem sentido. O que é que nos …

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O extraordinário logaritmo!

Nós que sempre vivemos em contacto com calculadoras de bolso e/ou computadores temos dificuldade em reconhecer a revolução que estas tecnologias trouxeram consigo. Mais difícil ainda é compreender a importância que as tecnologias anteriores tiveram. O computador está para o século XX como o logaritmo está para o século XVII! Tal como o computador, o logaritmo trouxe …

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Somos animais “racionais”? – parte V

Nesta quinta e última parte sobre vieses cognitivos vou-me focar na nossa intuição e egocentrismo. O sentir que é verdade O vizinho diz A, a televisão diz B, o tio diz C… Quem é que tem razão? Como é claro em todos os vieses cognitivos que já aqui falei (ver, por exemplo, parte I): somos preguiçosos. …

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Somos animais “racionais”? – parte IV

Nesta quarta parte vamos conhecer um viés cognitivo que é talvez por excelência aquele que mais nos estimula a errar. Observamos um exemplo e de imediato julgamos já saber tudo, precipitando-nos logo em conclusões erradas. “O meu vizinho foi assaltado… A criminalidade anda a aumentar!” Será que um só acontecimento é representativo?!   Negligência de …

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