Marinho Lopes

Licenciado em Engenharia Física (2008) e mestre em Física (2010) pela Universidade de Aveiro. Doutorado em Física (2014) pelas Universidades do Minho, Aveiro e Porto (MAP-fis). Entre 2015 e 2021 fui investigador no Reino Unido (nas universidades de Exeter, Bristol e Cardiff), onde desenvolvi novos modelos matemáticos de epilepsia. Actualmente, sou um data scientist (cientista de dados) na Swiss Re (através da Construo). Interesso-me por Matemática, Física, Neurociências, Computação, Filosofia e Literatura.

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  1. Teoria das Cordas — 32 comentários
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  4. O significado do conhecimento – CC(7) — 26 comentários
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Somos animais “racionais”? – parte III

  Já conhecemos o viés da confirmação, o efeito de Dunning-Kruger, o viés da conformidade, o erro de atribuição ao grupo, o viés da intencionalidade, o viés da “detecção de agentes”, o viés da autoconveniência e não só…! De que outras falhas irracionais sofremos? Nesta terceira parte vou-me focar em alguns dos vieses cognitivos que …

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Somos animais “racionais”? – parte II

Na primeira parte falei-vos do viés da confirmação, a nossa tendência natural para procurar evidências que confirmem as nossas ideias pré-concebidas. Mencionei também o efeito de Dunning-Kruger, que ilustra a nossa incapacidade de reconhecer a dimensão da nossa ignorância. Apanhamos um grão de areia na praia do conhecimento e de imediato julgamos ter na nossa …

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Somos animais “racionais”? – parte I

Somos animais capazes de usar a razão, porém… não é difícil reconhecer que a idiotice e a irracionalidade correm nas veias de muitos de nós: “Ah sim, tenho um colega no trabalho que…” – ou – “Aquele meu vizinho!!” – ou, e sempre, – “Epá, o Trump!…” – Sim, são sempre os outros. Eu e …

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Calculadoras – Parte IV

Na primeira parte compreendemos o funcionamento da tábua de contagem e do ábaco, na segunda parte conhecemos a primeira calculadora mecânica, a pascalina, e na terceira parte analisámos as propostas inovadoras de Leibniz que vieram a culminar nas calculadoras mecânicas “modernas” (dos séculos XIX e XX). Nesta quarta e última parte vamos dar um salto histórico e tecnológico para as calculadoras …

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Calculadoras – Parte III

“Está abaixo da dignidade dos homens notáveis perder o seu tempo em cálculos quando qualquer rústico poderia fazer o trabalho com a mesma precisão com o auxílio de uma máquina.” [1] – Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716)   Colocando de parte a altivez privilegiada de Leibniz, reconhecemos nestas palavras a noção visionária de que o Homem …

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Calculadoras – Parte II

No século XVII, a contabilidade de uma empresa era um processo muito demorado, que exigia um trabalho metódico e muito cuidado. Imagine-se o que seria a contabilidade de impostos de uma das maiores áreas metropolitanas em França, como Rouen. Se houvesse uma forma de automatizar as contas, o trabalho decerto que se tornaria muito mais …

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Calculadoras – Parte I

O primeiro ramo da Matemática que se aborda na escola é a aritmética, isto é, “saber os números” e “fazer contas”. É como que o ABC quantitativo de qualquer cidadão funcional na nossa sociedade. Os números, como já descrevi noutros artigos, são abstracções úteis para, em primeira instância, enumerarmos coisas. Tudo na vida vai mudando …

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Quando a Ciência precedeu a Ética: histórias de experiências em humanos – parte VIII

Em 1947 estabeleceu-se o Código de Nuremberga, aquele que é considerado um dos primeiros documentos a definir regulamentação ética para experimentação em humanos. O objectivo era claro: impedir que “experiências” como aquelas que foram conduzidas pelos nazis não pudessem ser repetidas. Recordo que entre as várias atrocidades cometidas pelos nazis nos campos de concentração, uma …

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Quando a Ciência precedeu a Ética: histórias de experiências em humanos – parte VII

  Esta será a penúltima parte deste artigo que é já o meu mais extenso neste blogue. Vou aqui apresentar duas últimas experiências onde a ética foi negligenciada, para então na próxima parte olhar para os desafios éticos do presente e do futuro. As duas experiências que vamos conhecer são a do Projecto MKUltra e …

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Quando a Ciência precedeu a Ética: histórias de experiências em humanos – parte VI

  Já aqui falei da história de Mary Rafferty, da Experiência com o Pequeno Albert, das experiências com o boneco Bobo, das atrocidades científicas dos nazis a par da Experiência de Milgram e ainda da Experiência da Prisão de Stanford. Nesta sexta parte vou descrever de forma algo breve três estudos: o Estudo Monstro, o Estudo sobre Sexo …

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