Além do livro sobre este assunto (leiam este post), vejam também estes dois segmentos na RTP:
E esta palestra do professor Joaquim Fernandes:
(está uma palestra bastante gira e interessante, mas penso que deveria ter vincado o facto de serem medos infundados, como actualmente sobre 2012, os ETs virem invadir-nos, etc – ou seja, falta a ligação aos medos presentes, que não está no vídeo… talvez tenha sido mencionado na palestra mas não foi gravado em vídeo)
4 comentários
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dailygalaxy.comcentauri-dreams.org…
Não foi só em Portugal que ele provocou o pânico em 1910 🙂
http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/2010/09/1910-the-end-of-the-world.html
http://www.centauri-dreams.org/?p=14433
Uma precisão, de que só agora me dei conta: o video do YOutube diz respeito a uma palestra sobre o tema do meu outro livro, lançado em Abril: “Mitos, Mundos e Medos. o Céu na Poesia Portuguesa, da tradição popular ao século XX” ( Temas&Debates/Círculo de Leitores). O tema do Halley veio à baila a pretexto da poesia espontânea, tipo António Aleixo, que inundou os jornais em 1910. Já agora: no próximo Outono sairá, finalmente, o essencial da minha tese de doutoramento sobre “O Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa – do fim da Modernidade até meados do século XIX”, e que encerrará uma espécie de trilogia.
Abraço,
Joaquim Fernandes
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Claro, os paralelismos para o presente são importantes.
Afinal, para que serve saber algo, se não aprendermos nada com isso?
É a diferença entre simples memorização de um evento, ou retirar ilações importantes que nos ajudem a compreender o presente e a prevenir os mesmos erros no futuro.
abraço!
Amigo Carlos,
Como é óbvio o tema do Halley 1910, de tão rico e exaustivo, é só por si um documento/tratado de comportamentos e atitudes culturais. Foi isso que pretendi traduzir no “Halley O Cometa da República”: as circunstâncias históricas dos últimos meses da Monarquia, contextualizando os medos e superstições – e todos os aproveitamentos, comerciais, religiosos, culturais, jornalísticos, que o fenómeno suscitou na época. Claro que se cruzarmos com outros episódios de sistemas de crenças actuais e generalizadas podemos retirar legítimas ilações desse passado recente e importando-as para o presente-futuro.
Uma análise eventual para um outro trabalho…
Abraço,
Joaquim Fernandes