The Andromeda Strain (O Enigma de Andrômeda, no Brasil / A Ameaça de Andrómeda, em Portugal) é um livro de Michael Crichton publicado em 1969, que se converteu em filme em 1971.
Em 2008 foi produzida por Ridley Scott uma minisérie que estive a rever recentemente.
Recomendo vivamente! Adorei. É fenomenal.
Passemos agora aos spoilers 🙂
Um satélite espacial dos EUA cai perto de uma vilazita dos EUA chamada Piedmont.
Dois jovens levam o satélite para a sua vila.
Ao abrirem o satélite, libertam um microorganismo letal que mata quase toda a gente nessa vila.
Os únicos sobreviventes são um bebé e um senhor idoso.
O microorganismo recebe o nome de Andrómeda.
A equipa militar do Departamento de Defesa contra Armas Biológicas, enviada para recolher o microorganismo e amostras do que aconteceu, morre mal chega à vila.
Uma equipa de 5 cientistas é criada e mantida num laboratório isolado do resto do mundo, para tentar saber mais informações sobre o microorganismo e como travar a epidemia por todo o mundo (não se consegue conter).
A equipa vai analisando o que pode, e vai percebendo algumas coisas: o microorganismo vinha envolvido em buckyballs, utiliza uma tecnologia demasiado avançada para os humanos, não contém ADN, e não contém quaisquer aminoácidos.
A equipa acredita que o microorganismo é de origem extraterrestre.
Como o microorganismo é altamente mortal, matando em menos de 10 segundos após uma pessoa o respirar, então a hipótese é que tenha sido uma civilização extraterrestre a enviá-lo para exterminar a vida na Terra, ou muito simplesmente a panspermia em acção, sendo que nós não temos protecção contra esses organismos extraterrestres.
Nem temos protecções naturais nem artificiais: todos os antibióticos, agentes químicos e armas nucleares falham contra este extraterrestre.
Entretanto a equipa apercebe-se que o microorganismo sofre várias mutações rapidamente o que o torna ainda mais perigoso e difícil de conter.
Análises posteriores permitem concluir que o microorganismo é baseado no enxofre.
Se tudo isto já não fosse suficientemente mau, o microorganismo também pensa, reagindo às atitudes e pensamentos humanos quando estes o querem eliminar (por exemplo, quando os Humanos cancelam a detonação de uma bomba atómica, o microorganismo faz com que o humano e a própria máquina responsável por isso, mesmo assim detonem a bomba).
E o microorganismo chega ao ponto de comunicar à distância com as suas várias partes espalhadas pelo mundo.
Entretanto, no invólucro de buckyballs é encontrado um código binário e posteriormente em ASCII.
A mensagem tem números (739528), um símbolo (triângulos interligados), e uma palavra: Bacillus infernus, que é o nome de uma bactéria que vive no fundo dos oceanos, perto das chaminés negras (fontes hidrotermais).
Afinal, o microorganismo não era extraterrestre, mas veio sim do futuro, enviado por Humanos do futuro que estavam a ser dizimados por esse microorganismo e tiveram que o enviar para o passado por um buraco de verme que estava a ser examinado pelo tal satélite que caiu no início.
E porque o enviaram para o passado?
Porque a única forma de lhe fazer frente, não é com bombas nucleares ou tecnologia, mas ao bom estilo de H. G. Wells: só uma bactéria que já não existe no futuro mas ainda existe agora é que pode fazer face e aniquilar Andrómeda.
A minisérie acaba com uma conspiração governamental de manterem uma amostra do microorganismo para poderem usar futuramente em guerras biológicas.
O microorganismo é colocado na Estação Espacial Internacional, num invólucro com o código de acesso 739528 e com o símbolo de triângulos interligados.
Ou seja, é esta amostra que no futuro levará à aniquilação da vida na Terra, levando a que os nossos descendentes tenham que o enviar para o passado de modo a existir ainda a bactéria que extermina Andrómeda.
Temos então causas circulares. Sendo assim, fica-se sem saber qual é a real origem do microorganismo.
3 comentários
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Ao estilo da “ESFERA”, modo “pescadinha de rabo na boca”!
Põe spoiler nisso…
Acho que o livro do M. Crichton não foi publicado em Portugal.
Aqui existe um “A ameaça de Andrómeda” de Fred Hoyle, curiosamente um dos “pais” da panspermia.
http://coleccaoargonauta.blogspot.pt/2011/09/n-98-ameaca-de-andromeda.html
[…] vez passada no Ártico. Para mim, parece-me uma mistura de zombies de Walking Dead, com The Thing, Enigma de Andromeda, X-Files e Lost (sobretudo na parte de ser […]
[…] de Europa. Infectados. Moon. Ender’s Game. A Coisa. Hora Mais Negra. The Happening (aqui). Andromeda Strain. Avatar (filme, plantas, ciência, comentário). Gravidade (resumo, análise, comentário. […]