Em Setembro de 2008, descobriu-se um Fluxo Negro.
Grupos de Galáxias bastante distantes de nós não se movem “como deveriam”.
O seu movimento é independente da expansão do Universo e não seguem a Lei de Hubble (quanto mais longe, mais velocidade têm).
Leiam sobre as Teorias Negras, neste post.
Agora, esse Fluxo Negro foi confirmado.
Ciência Hoje:
“Aglomerados de galáxias viajam a grandes velocidades numa «estrada cósmica».
Cientistas confirmam a existência de um «fluxo negro» mas não compreendem o fenómeno.
A descoberta de um misterioso ‘caminho’ cósmico que cruza uma parte do universo está a intrigar os cientistas. Nesta ‘estrada’, uma espécie de fluxo empurra aglomerados de galáxias (clusters) até aos limites do universo visível. A «estrada» estende-se do nosso sistema solar em direcção às constelações Hydra e Centaurus e continua até distâncias superiores a 2500 milhões de anos-luz.
(…)
Após dois anos de investigações, a equipa percebeu que os aglomerados de galáxias que se encontram neste caminho cósmico – centrado nas constelações Hydra e Centaurus – fluem a 800 quilómetros por segundo.
Apercebem-se agora que o fenómeno persiste a distâncias muito maiores – até 2500 milhões de anos-luz de distância. Os cientistas não têm a certeza de qual o sentido deste movimento. Os dados indicam que os clusters estão a afastar-se da Terra, mas isso não está ainda confirmado.
Os investigadores não entendem também que força poderá ser capaz de provocar este fenómeno. Além do mais, a quantidade e a distribuição de matéria no Universo Observável não é suficiente para exercer uma atracção gravitacional, e de uma forma tão selectiva, em tantas galáxias ao mesmo tempo.
Neste estudo, os investigadores catalogaram 1500 clusters diferentes, o dobro do que tinham estudado em 2008. Conseguiram confirmar o «fluxo negro» e agora, os passos seguintes serão aumentar o catálogo e rastrear o fenómeno a distâncias ainda maiores.”
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Conforme relatei em outro artigo, referente a este mesmo caso, para tentar explicar este fenômeno teríamos que imaginar que nosso universo gira, como tudo no universo (desde eletrons à galáxias). Assim poderemos ter uma noção do que está acontecendo. Pode ser galáxias em sentido contrário, como planetas num sistema solar, ou fenômenos de observação do ponto de vista de nosso planeta em relação ao universo. Uma parte giraria com uma velocidade e outra com velocidade diferente. Faltam de talhes para ter certeza. É necessário fazer observações levando em consideração esta rotação do universo que até hoje tem sido recusada pela ciência.
[…] O Great Atractor (uma concentração enorme de massa fora do nosso Universo Observável) deve ser a razão porque estamos a “movimentarmo-nos numa determinada direcção”, naquilo que se convencionou chamar de “fluxo negro” (Dark Flow). […]