Fui ver o filme Rise of the Planet of the Apes.
Desiludiu-me um bocado. Achei-o um bocado “parado”. Estava à espera de mais acção.
Mas, esperemos pela parte II… e mais não direi 🙂
Em termos de astronomia, é curioso que durante o filme há cenas a mostrar que na televisão estão a passar notícias dos primeiros humanos a chegar a Marte 😉
Uma das cenas mais famosas do 1º filme, é esta:
A mesma frase é dita no novo filme.
No 1º filme, uma das cenas mais famosas é o final, em que o Charles Heston percebe que o planeta em que estava era a Terra no futuro.
Toda esta história é baseada num livro do francês Pierre Boulle, que em 1963 imaginou que uma nave espacial humana iria até um planeta em órbita de estrela Betelgeuse – ou seja, não era na Terra. Esse planeta tinha sido governado por um tipo de humanos nesse planeta, mas a civilização de macacos tinha-os conquistado. Entretanto os astronautas terrestres voltam à Terra. Devido à Dilatação do Tempo, entretanto já passaram 700 anos na Terra. Assim, quando eles chegam à Terra, a própria Terra é já governada por macacos. Eles decidem voltar ao espaço e deixar uma garrafa no espaço, com papéis a contar toda a história. Centenas de anos depois essa garrafa é encontrada por um casal de turistas espaciais, que fica surpreendido com toda a história. Ficam bastante surpreendidos e não acreditam na história. Segundo esse casal de turistas espaciais, um casal de chimpanzés, humanos não teriam inteligência para escrever uma história dessas.
Este género de filmes, com a “exterminação” da Humanidade, ou perto disso, serão cada vez mais frequentes até 2013.
Quando cheguei a casa até pensei escrever um post a dizer que a Profecia Maia diz que é isto que vai acontecer: a 21 de Dezembro de 2012, os macacos irão aumentar de inteligência e conquistar os humanos!
Afinal, com tantas parvoíces na net, esta seria mais uma.
Pensava eu que estava a ter uma ideia super-original… mas fui ao Google e afinal já houve quem pensasse nisso: segundo o site, os Maias estão-nos a avisar contra os perigos da engenharia genética…
Enfim…
5 comentários
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Serão os macacos da nova ordem mundial?
Dinis, “Se uma pessoa surda, como o http://en.wikipedia.org/wiki/Professor_Calculus já gera tantos mal-entendidos e confusões” pode desenvolver esta afirmação? Será a pessoa surda que gera mal entendidos ou serão os ditos ouvintes que nunca se esforçaram para entender a pessoa surda?… é a pessoa surda que tem obrigatoriamente de se inserir no mundo dos ouvintes; nunca o inverso. É verdade que há muitos mal entendidos que gerados por pessoas surdas. Mas são mais ainda os que são gerados por pessoas que ouvem perfeitamente mas não sabem comunicar; e por pessoas que associam a surdez a incapacidade de comunicar e não se esforçam minimamente para entender ou ser entendidos por um surdo. 🙂
Mas percebo o que quer dizer.
Parado?? 😀 Não achei. Mas eu estava doente 😀 Estive para fazer um post sobre o filme e sobre o que me fez pensar, mas entretanto caí à cama e…não quis ser spoiller.
Continuo a gostar mais dos filmes originais e do livro. Mas os efeitos especiais deste…eh pah, uma pessoa olhava e interrogava-se: serão macacos ou efeitos especiais?…
Interessante a forma rápida que encontraram para dizimar a humanidade e levá-la a um número que o punhado de pans e afins evoluidos pudesse dominar.
porque é que tem sempre tudo de ir parar a quem domina quem? porque é que nunca acaba numa convivencia e coexistencia pacifica?…
e agora é que vou ler o teu texto… 😀
Carlos, se calhar metias uns avisos de alerta de spoiler nestes posts sobre filmes 😀
Olha, eu gostei. 😉 Não gostei de tudo, tive de me abstrair tanto do livro como dos filmes anteriores – porque a história foi bastante alterada e gosto mais da original – não curti a solução rápida q encontraram para q a população de macacos inteligentes suplantasse a de humanos, mas acho q é um filme q nos faz (ou devia fazer) pensar sobre a forma como tratamos os animais e como nos tratamos uns aos outros.
Também já vi o filme, e gostei mesmo muito, sob vários aspectos.
Para mim, as cenas de acção estão magníficas! E são muito melhores e mais realísticas do que no último filme sobre o King Kong. Houve uma cena de acção no meio das “brumas” que me surpreendeu pela originalidade e pela inteligência revelada.
Ao contrário do que o poster de promoção do filme parece sugerir com a frase “Evolution becomes Revolution”, afinal somos nós – os humanos – que “damos cabo” de nós próprios, e os pouquíssimos primatas “alterados” apenas nos atacam para poder fugir e (limitam-se?) a emigrar para um lugar onde possam ter liberdade, e (mais tarde) a ocupar (a bem ou a mal?) o futuro “vazio de poder” que se pode antever fácilmente nas imagens das trajectórias á volta do globo terrestre geradas por computador, se tivermos a paciência de ver os créditos do filme até ao fim.
No “fim do mundo”, que venha o diabo e escolha: Macacos ou Trífides?
Ver o Nº 71 da Colecção Argonauta – O Dia das Trífides de John Wyndham
http://en.wikipedia.org/wiki/Triffids
Diz-se que uma boa obra de arte permite que se façam inúmeras interpretações:
http://en.wikipedia.org/wiki/Work_of_art
Do link sugerido, cito parte da crítica:
…apparently intended to warn all the genetic engineers in the audience of the dangers of instilling super-intelligence in their own lab monkeys, lest they overtake us and instill their own ape-led oligarchy—which is probably what the Mayans were trying to warn us about. …
Será que o crítico viu este filme? Até parece que se está a referir ao regime político http://pt.wikipedia.org/wiki/Oligarquia que se pode ver noutro filme, em que os macacos são mais “deshumanizados”: http://en.wikipedia.org/wiki/Planet_of_the_Apes_(2001_film)
A referência aos maias parece-me apenas mais uma prova que de tanta distribuição “viral” http://en.wikipedia.org/wiki/Viral_marketing e repetição “ad nauseum” da historieta do 2012 está a tornar-se um “lugar-comum”, e poderá mesmo vir a ser incorporada na linguagem como várias expressões do tipo “o fim da macacada” http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_de_Azevedo , que agora já fazem parte da nossa linguagem.
Voltando á crítica que metia os “maias” ao barulho:
…intended to warn all the genetic engineers in the audience of the dangers of instilling super-intelligence in their own lab monkeys…
Não concordo nada com esta crítica, pois do meu ponto de vista, a mensagem para os “engenheiros genéticos” é diferente. É simples e directa:
Existem alguns (pequenos?) “problemas técnicos” (éticos?) com a indústria farmaceutica, e não própriamente (sómente?) com as experiências que são efectuadas, que até são apresentadas dum modo muito positivo e humano.
Se não tivermos suficiente cuidado com a ganância e várias outras emoções muito fortes, as coisas (realmente) podem “derrapar” e acabar mesmo muito mal.
É perigoso tratar criaturas inteligentes como se elas fossem “animais estúpidos” e o mal entendido inicial deve-se a uma falta de tacto e de compreensão sobre o que se passa com a primeira primata.
Esse é um dois erros crassos (trágicos?) que ocorrem no laboratório que me parecem ligeiramente pouco plausíveis, embora não totalmente impossíveis.
O outro é uma falha no isolamento: http://en.wikipedia.org/wiki/Isolation_(health_care)
Todo o cuidado é pouco: Extra-Terrestrial Exposure Law
http://en.wikipedia.org/wiki/Extra-Terrestrial_Exposure_Law
Muita da oposição á investigação em genética vem de atitudes pseudo-científicas.
Por exemplo: http://en.wikipedia.org/wiki/Stem_cell_controversy
Há algumas semelhanças com a história deste outro filme que é um dos meus favoritos:
http://en.wikipedia.org/wiki/12_monkeys
O tema deste filme também tem semelhanças com este outro:
http://en.wikipedia.org/wiki/Project_X_(1987_film)
A primatologia é a ciência que estuda a ordem dos primatas, que inclui os macacos e os hominídeos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Primatologia
Gorillas in the Mist: A Kentucky woman, Dian Fossey, is inspired by an anthropologist Louis Leakey to devote her life to the study of primates. http://en.wikipedia.org/wiki/Gorillas_in_the_mist
O Darwin não escreveu apenas “A origem das espécies”, e fala-se muito pouco doutras obras dele: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Expression_of_the_Emotions_in_Man_and_Animals
Koko (born July 4, 1971, at San Francisco Zoo) is a Western Lowland Gorilla who, according to Francine ‘Penny’ Patterson, is able to understand more than 1,000 signs based on American Sign Language, and understand approximately 2,000 words of spoken English. http://en.wikipedia.org/wiki/Koko_(gorilla)
Gostei em particular daquela parte em que dois dos “non-human primates” (césar e o orangotango) usando a linguagem gestual dizem: “Macacos Estúpidos”…
🙂
Muita gente que se acaba por interessar por SETI vem de outras áreas em que se tenta comunicar com diversos animais, http://en.wikipedia.org/wiki/Animal_language e é uma área muito fértil, e de interesse para a astrobiologia.
Basta não se poder falar na “mesma lingua”, e a comunicação torna-se “problemática”…
Se uma pessoa surda, como o http://en.wikipedia.org/wiki/Professor_Calculus já gera tantos mal-entendidos e confusões… quem terá paciência para aprender novas linguas? Língua Gestual Americana http://en.wikipedia.org/wiki/American_Sign_Language
Como é que nos vamos entender com entidades mais avançadas, se nem sequer conseguimos contactar um pouco melhor com diversas outras entidades http://en.wikipedia.org/wiki/Sentience_quotient mais simples?