Fulguração classe-M5 vista ontem pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly do Solar Dynamics Observatory, através de um filtro para o ultravioleta extremo (131 Å). Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium.
O Sol produziu ontem, ao final da tarde, duas fortes fulgurações quase em simultâneo. A primeira foi um evento classe-M1 com origem na região activa 1731, uma região que tem mantido nos últimos dias um campo magnético classe delta instável com energia para fortes fulgurações. A segunda foi um evento classe-M5 produzido pela região 1739, a mesma responsável pela violenta erupção da passada quarta-feira.
Imagens obtidas pelo Solar Dynamics Observatory mostram uma gigantesca pluma de plasma quente a ser arremessada do local. Os dados até agora disponíveis indicam que esta ejecção de massa coronal não encontrará a Terra no seu caminho, pelo que não se esperam quaisquer efeitos significativos na actividade geomagnética.
Ejecção de uma pluma de plasma quente associada à fulguração classe-M, ocorrida no dia 3 de Maio de 2013 na região activa 1739. Imagens obtidas pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly do Solar Dynamics Observatory, através de um filtro para o ultravioleta extremo (304 Å). Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/Helioviewer.org.
Sérgio Paulino licenciou-se em Análises Clínicas e Saúde Pública e, mais recentemente, em Biologia. Iniciou o seu percurso profissional por algumas áreas do diagnóstico clínico laboratorial, incluindo o diagnóstico de anomalias cromossómicas. Actualmente realiza numa instituição pública o estudo e monitorização de cianobactérias e toxinas associadas em albufeiras portuguesas. Interessa-se por diversas áreas da ciência, mas nutre uma paixão especial pela Astronomia. Tem um fascínio particular pela exploração do Sistema Solar, pela descoberta de outros sistemas planetários, e pela possibilidade de existência de vida extraterrestre.
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2 comentários
Olá,
E se atingisse a Terra, com efeitos significativos, o que poderia acontecer?
Obrigado!
Auroras 😉